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Ao percorrer as ruas de Teresina o consumidor pode notar o aumento da gasolina em alguns postos da capital. A gasolina que no final de 2022 custava até R$ 4,90 hoje varia entre R$ 5,19 a R$ 5,48. Em um dos postos visitados pelo A10+, o gerente afirmou que o reajuste foi causado pelo aumento do valor nas refinarias. Até o fechamento desta matéria, a Petrobras não havia anunciado aumento dos valores.
Jade Araujo / Portal A10+
Em um dos postos, o gerente alegou que o aumento aconteceu na sexta-feira (30), porém, o aumento real nas refinarias ainda havia acontecido na quarta-feira (28). Essa instabilidade teria sido causada pela indefinição da alíquota do ICMS. Populares relataram que no interior do estado, alguns municípios registraram gasolina a quase R$ 6,00.
Porém, no ato de posse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou por 60 dias a isenção de impostos de combustíveis. "Não entendo esse aumento, a Petrobras não fez nenhum reajuste nos últimos dias. Na semana passada, cheguei a abastecer por R$ 5,15 e hoje já encontrei de R$ 5,49. É um absurdo, só a população que sofre", disse um consumidor que, preferiu não se identificar, ao A10+.
Outros consumidores ouvidos pela reportagem também criticaram o aumento da gasolina na capital. O A10+ tentou contato com o Sindicato dos Postos Revendedores de Combustíveis do Estado do Piauí (Sindipostos-PI) para comentar o reajuste, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
Jade Araujo / Portal A10+
Dino quer investigar postos com aumentos "irrazoáveis" nos combustíveis
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, relatou durante a posse como novo chefe da pasta, que irá investigar os postos de combustível que aumentaram o preço da gasolina desde o último domingo. Ele delegou ao secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, a tarefa de apurar eventuais alterações dos preços nas bombas.
"Já orientei o Wadih para verificar os aumentos irrazoáveis, imoderados, dos combustíveis que vemos hoje, uma vez que não há razão objetiva. Não houve aumento na Petrobras e não há base empírica para que haja essa descoordenação em relação a preços", declarou.
Nesta semana, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma verificação de casos em que houve aumento nos preços de combustíveis. A ordem para conferir a situação partiu do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.
Fonte: Portal A10+
