Indústria reduziu cerca de 4.500 postos de trabalho em dez anos no Piauí, diz IBGE - Geral
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Indústria reduziu cerca de 4.500 postos de trabalho em dez anos no Piauí, diz IBGE

Além disso, a pesquisa aponta que o estado cresceu em sua participação na indústria da região Nordeste, mas ainda ocupa a menor posição regional


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A Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (27), indicou que o Piauí teve uma redução de 4.500 postos de trabalho no setor nos últimos dez anos. Além disso, a pesquisa aponta que o estado cresceu em sua participação na indústria da região Nordeste, mas ainda ocupa a menor posição regional. A PIA é referente ao ano de 2022, apresentando também uma contextualização da evolução daquela atividade econômica nos últimos 10 anos.

Em 2013, no Piauí, havia um total de 30.792 pessoas ocupando postos de trabalho nas unidades locais da indústria piauiense que tinham 5 ou mais pessoas ocupadas, sendo 706 pessoas na indústria extrativa e 30.086 nas indústrias de transformação. 

Já  2022, havia um total de 26.251 pessoas ocupadas na indústria, o que representa uma redução de 4.541 postos de trabalho, o equivalente a uma queda de cerca de 14,7%. Em 2022, havia 955 pessoas ocupadas na indústria extrativa e 25.296 pessoas ocupadas nas indústrias de transformação. 

  

Indústria reduziu cerca de 4.500 postos de trabalho no Piauí em dez anos, diz IBGE Pixabay

   

No Brasil também registrou-se uma redução no quantitativo de postos de trabalho na indústria. Em 2013 havia 8.442.742 pessoas ocupadas na indústria, enquanto que em 2022 esse número passou para 7.777.403 pessoas, redução de cerca de 665 mil postos de trabalho no período, o equivalente a uma queda de 7,8%. 

No Piauí, em termos de quantidade de postos de trabalho, a indústria que mais apresentou redução foi a de confecções de artigos do vestuário e acessórios, que em 2013 tinha 4.450 pessoas ocupadas e em 2022 passou a ter 2.329 pessoas, uma redução de 2.121 postos de trabalho no período, o equivalente a cerca de 48%. Na sequência, a indústria que apresentou maior queda no quantitativo de postos de trabalho foi a de fabricação de produtos de minerais não-metálicos, que em 2013 tinha 4.935 pessoas ocupadas e em 2022 passou a ter 3.869 pessoas, uma redução de 1.066 postos de trabalho no período, o equivalente a uma queda de cerca de 21,6%.

Na contramão da tendência de redução dos postos de trabalho, merece destaque a indústria de fabricação de produtos alimentícios, que em 2013 tinha 7.126 pessoas ocupadas e em 2022 passou a ter 8.840 pessoas, um aumento de 1.714 postos de trabalho, o equivalente a uma elevação de 24%. 

Piauí aumenta participação na indústria da região Nordeste

Dentre os indicadores da produção industrial do país temos o do Valor da Transformação Industrial (VTI), resultado aritmético da diferença entre o valor bruto da produção industrial e o do custo das operações industriais. Sob essa ótica do crescimento do VTI, o estado do Piauí apresentou um crescimento de 0,4 ponto percentual entre os anos de 2013 e 2022, passando de 1,6% de participação no VTI total da região Nordeste em 2013, para 2,0% do VTI em 2022. Apesar desse crescimento na participação regional, o Piauí registrava a menor participação dentre os estados do Nordeste. 

No período de 2013 a 2022, cinco estados apresentaram ganho de participação relativa em termos de Valor da Transformação Industrial (VTI): o Ceará (+0,1 p.p.), Piauí (+0,4 p.p.), Rio Grande do Norte (+1,1 p.p.), Maranhão (+1,6 p.p.), e Pernambuco, que cresceu 6,5 pontos percentuais, o maior crescimento do VTI na região Nordeste. 

Quatro estados apresentaram queda na participação do VTI naquele período: Alagoas (-0,7 p.p.), Paraíba (-1,7 p.p.), Sergipe (-1,7 p.p.), e a Bahia, que registrou a maior queda de participação no VTI da região Nordeste, com menos 5,7 pontos percentuais. Apesar da queda expressiva na participação regional da indústria, a Bahia permaneceu com 36,1% do Valor de Transformação Industrial (VTI) da região Nordeste, o maior indicador, seguido de Pernambuco, com 23,5% de participação.

Fonte: Portal A10+ com informações do IBGE


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