Presidente da CPMI do INSS defende suspender por 180 dias cobrança de consignados - Geral
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Presidente da CPMI do INSS defende suspender por 180 dias cobrança de consignados

Proposta prevê pausa emergencial para revisar contratos, identificar fraudes e impedir que aposentados sigam pagando por operações irregulares


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Durante a sessão da CPMI do INSS que acontece nesta terça-feira (18), o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu uma suspensão de 180 dias da cobrança de parcelas de empréstimos consignados que já foram contratados.

Segundo ele, a suspensão temporária desses empréstimos daria tempo para revisar contratos, identificar irregularidades e evitar que aposentados continuem a pagar por serviços ou operações que não reconhecem.

  
Presidente da CPMI do INSS defende suspender por 180 dias cobrança de consignados
Marcelo Camargo / Agência Brasil
 
 
 

“Eu registro aqui também a minha posição institucional e humana. Considero indispensável que os órgãos competentes avaliem a possibilidade de uma suspensão temporária por 180 dias da cobrança das parcelas dos consignados já existentes.”

Para Viana, a pausa seria emergencial e uma medida de proteção social para que o aposentado não continue pagando por algo que ainda precisa ser revisado.

“Não se trata de punir bancos ou travar crédito. Trata-se de dar tempo para revisar contratos, corrigir erros e impedir que injustiças continuem acontecendo”, disse.

CPMI do INSS

O objetivo da comissão é investigar fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.

A CMPI é formada por senadores e deputados, num total de 32 titulares e igual número de suplentes.

Hoje, a comissão ouve duas pessoas investigadas por desvio de aposentadorias da Previdência Social: o empresário João Carlos Camargo Júnior e a presidente da AAPB (Associação dos Aposentados e Pensionistas), Cecília Rodrigues Mota.

Carlos Viana afirmou que a primeira etapa de trabalhos da CPMI está próxima de ser encerrada, com identificação dos principais responsáveis pelo esquema investigado.

“O núcleo principal que roubou a Previdência está na cadeia. Só tem um foragido que deve se apresentar a qualquer momento. E tem mais prisões para vir, podem esperar: as operações vão ocorrer à medida que descobrirmos novos documentos e provas”, comentou.

Fonte: R7


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