📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
Os professores da rede municipal decidiram manter, nesta terça-feira (18), o movimento grevista contra o reajuste de 6,5% anunciado pela prefeitura de Teresina. A ação coletiva alega que o valor não cumpre a lei federal, a legislação municipal e o Acórdão 219/2023 do TCE-PI. A categoria reivindica o reajuste integral de 22,07%.
Em entrevista ao A10+, Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), explicou que uma nova assembleia foi realizada na Câmara Municipal de Teresina buscando a mediação dos vereadores com a administração. Ele alega que a prefeitura não recebeu a comissão do movimento para possíveis negociações e por isso, a paralisação foi mantida.
“O prefeito não nos recebeu para negociar. Tem uma ordem no tribunal determinando o cumprimento; o prefeito anterior foi multado, mas em relação a dívida do município, que independe da gestão, tem que ser paga. A gente quer que na negociação tenha os órgãos de controle. E como a gente não foi recebido para negociar e precisando dessa mediação, procuramos a câmara para o cumprimento da lei”, pontua.
O movimento espera que a gestão receba a categoria. De acordo com o Sindicato, o atual secretário de Educação, Ismael Silva (PSD), reconheceu a necessidade do reajuste em votações anteriores enquanto vereador, mas agora, à frente da pasta, se nega a cumprir o percentual estabelecido por lei.
“Sendo que o próprio secretário Ismael Silva (PSD) reconheceu e votou 02 vezes quando era vereador, pelo cumprimento do reajuste previsto em lei e agora se nega a cumprir o reajuste de 22,07%. Além disso, as escolas e CMEIs estão sem manutenção, sem estrutura, sem auxiliares de apoio à inclusão, não atendem à demanda de crianças atípicas, cresce o assédio moral, as jornadas são estafantes e ilegais, enquanto a SEMEC tenta responsabilizar direções e professoras pela falta de prioridade à Educação Inclusiva”, afirma o presidente.
Fonte: Portal A10+