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De 2010 a 2022, os subdistritos Sul e Leste de Teresina foram os que apresentaram maior crescimento populacional. É o que aponta Censo Demográfico publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o estudo, o subdistrito do centro de Teresina tinha uma população de 118.923 habitantes em 2010, tendo passado para 95.857 habitantes, apresentando uma redução de sua população da ordem de 23.066 habitantes, o equivalente a uma diminuição de cerca de 19,4%.
Em 2022, o subdistrito que registrou a maior população em Teresina foi o Sul, com 195.228 habitantes, tendo registrado o maior crescimento populacional de 2010 a 2022, com 16,01%. O segundo subdistrito mais populoso de Teresina é o Leste, com uma população de 192.168 habitantes, tendo registrado também o segundo maior crescimento populacional no período, com 14,75%.
As áreas que apresentaram menor crescimento populacional de 2010 a 2022 foram o Norte e o Sudeste. Em 2022, o subdistrito Norte apresentou uma população de 189.523 habitantes, com crescimento da população no período de 2010 a 2022 da ordem de 6,02%. Já o subdistrito Sudeste apresentou uma população de 134.752 habitantes, com crescimento populacional de 0,47% no período.
Está sendo divulgada, também, a malha de setores censitários preliminares, contendo os arquivos vetoriais digitalizados dos setores censitários que representam o território brasileiro. Trata-se de uma base de dados por meio da qual é possível fazer uma ampla gama de análises e estudos técnicos, com a composição de recortes personalizados de acordo com o interesse do usuário. Ao todo, no Brasil, 452.338 setores censitários estão distribuídos pelos 5.568 municípios brasileiros, além do Distrito Federal e do Distrito de Fernando de Noronha
No Piauí temos 7.122 setores censitários e em Teresina 1.498 setores censitários e 5 subdistritos. A divulgação da malha e dos agregados definitivos está prevista para o segundo semestre.
“Entre os censos demográficos de 2010 e 2022, 135.764 setores censitários foram adicionados, um incremento de 43%, refletindo o crescimento de edificações no território verificado no período. Além disso, apesar da redução da desaceleração do crescimento da população na última década, houve um aumento de 34% no quantitativo de domicílios em relação ao Censo Demográfico 2010, o que se reflete na malha de setores censitários, explica Fernando Damasco, pesquisador do IBGE. Segundo ele,
“Com as informações disponibilizadas, os analistas conseguem estabelecer uma série de estudos, classificações territoriais e regionalizações que podem ser úteis, principalmente, para atividades de gestão do território nas três esferas de governo”.
Fonte: Portal A10+ com informações do IBGE