📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.

O Instagram “Razões Para Acreditar”, que tem 6,4 milhões de seguidores, lançou uma vaquinha para ajudar João Lucas Campelo, jovem de Teresina que foi baleado pela ex-namorada dentro de uma escola no Centro da capital, em dezembro do ano passado. A meta da campanha é arrecadar R$ 70 mil para auxiliar a família e, em apenas dois dias, já foram doados pouco mais de R$ 21 mil.

João Lucas ainda enfrenta as graves sequelas da tentativa de homicídio. Atualmente, ele está em estado vegetativo, se alimenta por sonda e depende de respirador. A família conseguiu, pela Justiça, que o plano de saúde liberasse home care, com uma técnica de enfermagem cuidando dele 24 horas por dia. Porém, por causa do tamanho e peso do adolescente, é necessário que duas pessoas realizem tarefas como virar, levantar e aspirar o paciente, e a segunda pessoa é paga pela própria família.

A mãe, Cleytiana Campelo, também busca levar João a um protocolo de reabilitação neurológica no Rio de Janeiro, que envolve polilaminina e estimulação avançada, um tratamento que, segundo estudos, pode ajudar pessoas com lesão medular recente a recuperar movimentos. O procedimento ainda depende de autorização oficial e envolve custos de viagem, hospedagem e acompanhamento.

Segundo a página “Razões Para Acreditar”, os recursos da vaquinha serão usados para, fonoaudióloga e fisioterapia intensivas, além do que o plano de saúde cobre; profissionais de apoio no cuidado diário; equipamentos e insumos para evitar infecções e úlceras; fraldas e suplementação; e preparação logística para o tratamento de reabilitação neurológica no Rio de Janeiro.

A página tem como objetivo espalhar boas notícias e gerar solidariedade, mostrando que gestos individuais podem transformar vidas. Para doar, clique aqui.

Relembre o caso 

No dia 4 de dezembro de 2024, uma adolescente levou uma arma de fogo e uma faca para dentro da escola que estudava com João Lucas. Na área do refeitório, atirou no ex-namorado e saiu correndo. O jovem foi baleado na nuca, e o projétil atingiu sua coluna cervical. O delegado Tales Gomes relatou à imprensa que a menina afirmou que o ex-namorado “merecia morrer”.

Os adolescentes eram estudantes do 2º ano do ensino médio. O irmão do jovem destacou que a família conhecia a autora dos disparos há cerca de um mês, quando ela foi apresentada pelo rapaz. Porém, nos últimos dias, diante da tentativa de término, ela o agrediu e o ameaçou de morte. Segundo o ele, o relacionamento foi curto, mas já apresentava sinais de ciúmes excessivos.

Fonte: Portal A10+