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O delegado Tales Gomes, diretor de Operações especiais da Polícia Civil, disse à TV Antena 10, nesta quinta-feira (05), que a adolescente de 17 anos, que atirou no ex-namorado por não aceitar o fim do relacionamento, teria colocado a faca na mochila com medo de não conseguir manusear a arma de fogo. A vítima, um adolescente de 16 anos, foi atingida na cabeça e segue internada em estado gravíssimo no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Segundo o delegado, a declaração do pai da jovem, o sargento Leonardo Rodrigues, sobre não ter ensinado a adolescente a manusear a arma de fogo colabora para a teoria. Para o delegado, a adolescente teria colocado a faca na mochila como uma segunda opção para cometer o ato. O caso ocorreu no Colégio CPI, no Centro de Teresina, na manhã de quarta-feira (04).
“Tem a questão do planejamento desse fato, desse ato infracional, por conta da ameaça do dia anterior, a questão de ter colocado na mochila da escola, além da arma de fogo, uma faca. O pai afirmou que nunca tinha ensinado ela a manusear uma arma de fogo, de repente ela imaginou que não conseguiria fazer uso da arma no momento em que fosse tentar matar o rapaz. Ela teria a faca como um segundo instrumento apto a consumar a intenção dela”, destacou.
Gomes também detalhou que o fato da menor ter ido à casa da vítima na noite anterior e feito ameaças a ele mostra que a jovem tinha, de fato, a intenção de matá-lo. O adolescente, inclusive, enviou mensagens em grupos relatando agressões que teria sofrido da então namorada, fato que seria um dos motivos para o rompimento dos dois.
“O que consta é que havia um relacionamento que foi rompido por parte do jovem, que, inclusive, mandou algumas mensagens em grupos de mensagens relatando algumas agressões o que teria motivado o término… a jovem no dia anterior foi a residência do rapaz e disse que se o relacionamento terminasse, ela mataria o jovem”, ressaltou.
As investigações sobre o caso continuam. As imagens do momento do fato foram analisadas e, conforme o relato do delegado, a jovem efetua o disparo, se afasta e olha o jovem caído no chão. “A gente viu as imagens, ela efetua o disparo após se aproximar do rapaz, sai um pouco para fora do refeitório e volta olhando a situação do rapaz caído”, disse.
Um funcionaria da cantina, a dona da escola e o funcionário da farmácia foram ouvidas hoje pela manhã pela delegada Daniela Dinalli, titular da Delegacia de Proteção do Menor Infrator.
Fonte: Portal A10+