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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro explique, em até 24 horas, o uso de um celular pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante visita ao ex-presidente, quando ele estava em prisão domiciliar.
A ordem foi emitida após imagens mostrarem o parlamentar com o aparelho dentro da casa de Bolsonaro, em Brasília. A visita, autorizada pelo STF, foi feita na sexta-feira (21), um dia antes da prisão de Bolsonaro no sábado (22).

As regras de visitação impõem restrições ao uso de dispositivos eletrônicos, e Moraes quer esclarecimentos sobre eventual descumprimento das normas. O ministro também solicitou informações ao batalhão responsável pela custódia de Bolsonaro.
Deputado critica decisão e nega irregularidade
Nas redes sociais, Nikolas rebateu a determinação e afirmou que sua conduta ocorreu “dentro da normalidade” da atividade parlamentar. Disse ainda que o celular não foi utilizado para comunicação externa.
“Meu celular estava comigo para uso pessoal e não foi usado para comunicação externa. Não recebi orientação sobre proibição do aparelho.”
O deputado elevou o tom ao criticar a decisão do STF. “Criminosos usam celular na cadeia para comandar facções inteiras e ninguém da Suprema Corte dá 24h pra explicar nada. Mas celular de visita agora vira caso de ‘gravidade institucional’. Não é justiça, é teatro pra intimidar. Patético”, disse.
Fonte: R7