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O comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, afirmou nesta terça-feira (26), durante coletiva de imprensa, que Diego Azevedo, suspeito de matar o sargento Cleto de Paula, reagiu à prisão e efetuou disparos contra a equipe policial. Ele foi baleado, encaminhado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Scheiwann Lopes citou que os policiais tentaram um acordo com a mãe do criminoso para que ele pudesse se entregar, mas Diego Azevedo reagiu. Questionado pela imprensa se essa seria uma resposta aos bandidos que, a partir de agora, tentassem matar algum policial, o comandante da PM reforçou que não compactua com a violência ou abuso de autoridade, mas que, diante da situação, os militares não tiveram outra saída a não ser revidar os disparos.
“Foi ventilada a possibilidade dele se entregar, após apelo da sua mãe, fato que não foi consumado. Ele fugia e não se entregava. É um bandido de alta periculosidade, e isso pode ser comprovada pela forma covarde que tirou a vida do Cleto. Ontem à noite recebemos informações de que ele estava no loteamento Cidade Verde. Foi feito o cerco policial, dado voz de prisão, ele não se entregou, tentou fugir, reagiu a prisão em ato contínuo e foi baleado, socorrido ao HUT e posteriormente foi a óbito”, detalhou.
Scheiwann Lopes comentou ainda que um ataque a um policial é um ataque ao Estado, principalmente porque são eles que fazem a segurança da população. O comandante da PM pontuou ainda que no velório do sargento Cleto de Paula foi dito que a polícia não iria medir esforços em prender o acusado do crime.
"Gostaríamos de ter capturado e coloca-lo à disposição da justiça, mas a forma como reagiu as consequências são essas. Nossas equipes não mediram esforços para identificar quem tirou a vida do Cleto e prendê-lo. A motivação ainda é desconhecida e vamos tentar entender o que o sargento estava fazendo naquele local [no dia do crime]. Estamos aqui para representar a força do Estado e garantir a lei, proteger a sociedade, mas sobretudo os nossos policiais", destacou.
Relembre o caso
O sargento Cleto de Paula Cortez foi alvejado com três disparos de arma de fogo, um na cabeça e dois no peito, no dia 21 de abril, durante uma tentativa de assalto no bairro São Cristóvão, zona Leste de Teresina. O militar ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).