‘Diabão’, suspeito de latrocínio no Piauí, fugiu para o Maranhão e frequentava a igreja para tentar se esconder da polícia - Polícia
AÇÃO POLICIAL

‘Diabão’, suspeito de latrocínio no Piauí, fugiu para o Maranhão e frequentava a igreja para tentar se esconder da polícia

Ele é suspeito de envolvimento na morte do barbeiro José Vitor Carvalho de Sousa e foi preso no Tocantins


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Pablo Kelvisley Sousa Silva, 19 anos, vulgo “Diabão", suspeito do latrocínio do barbeiro José Vitor Carvalho de Sousa, de 25 anos, em Teresina, contou com o suporte da família e até mesmo frequentava uma igreja no estado do Maranhão para tentar se esconder e fugir da ação policial. Ele foi preso em São Miguel do Tocantins (TO), nesse sábado (27).

O delegado Bruno Ursulino detalhou que 'Diabão' teria fugido para Imperatriz, no Maranhão, onde foi recebido por familiares, que integram uma igreja e fazem parte de diversas atividades religiosas na cidade. Ele teria se aproveitado disso para tentar se esconder da polícia. 

  

Diabão, suspeito de latrocínio no Piauí, fugiu para o Maranhão e frequentava a igreja para se esconder da polícia
Agência Tocantins

   

"Ele tem familiares que é próximo a uma igreja específica lá na região onde ele mora, e ele se utilizou disso para poder cobrir as ações dele, principalmente no que tange ao esconderijo dele. No momento em que a polícia vai realizar diligências em uma igreja ou em uma casa religiosa a gente tem que agir com maior prudência, porque a gente sabe que a maioria das pessoas que frequenta, é do bem. A gente consegue passear por todos esses locais onde ele passou. A gente conseguiu demonstrar que ele havia estado no local tanto que a gente consegue fazer a apreensão da roupa que foi utilizada por ele no dia na casa onde a avó dele residia e que ele residia também. A gente percebe que ele andou na igreja e na casa de internação que é mantida por essa igreja. Nós não temos dúvida de que os familiares deram suporte, sim, pra ele", afirmou. 

De acordo com o delegado, após o crime, Pablo teria escondido a motocicleta usada e vendeu o celular roubado da vítima José Vitor. A intenção era se desvencilhar do material para fugir rapidamente e não ser preso. 


"A nossa investigação demonstra que ele sai para vender esse celular lá na região do Shopping da Cidade, nós ainda estamos diligenciando para tentar descobrir que rumo esse celular tomou pra que a gente possa punir (1:06) toda essa cadeia criminosos. Com os valores que ele arrecada com esse assalto, ele foge com destino à Imperatriz no Maranhão. ", afirmou.

Durante as investigações, a polícia descobriu que o suspeito teria envolvimento com o PCC, e já teria perdido os "parceiros", que acabaram sendo presos. Ao ser interrogado pelos policiais, ele chegou a dizer que atuava como "disciplina" da facção, revelando o envolvimento em mais assassinatos. 

"O grupo com o qual ele agiu em outros crimes já havia sido preso. 5 pessoas. Todos eles têm vínculo com a organização criminosa PCC. O Pablo, inclusive, no momento da prisão afirmou para os policiais que estava atuando na função de disciplina e afirma  que foi o responsável por esse latrocínio e por outros homicídios aqui na região. Nós vamos formatar todos esses crimes que ele está envolvido, além desse, para que possamos pesar sobre ele também mais essa acusação e ele fique mais tempo afastado das ruas", explicou o delegado. 

  

José Vitor faleceu no hospital após ser atingido com o tiro na cabeça
 

   

O delegado reforçou que José Vitor não tinha qualquer envolvimento com a criminalidade. O latrocínio, que chocou moradores da região, ocorreu na zona Sudeste da capital em agosto deste ano.

"Ele não tinha, efetivamente. No dia específico a vítima tinha sido chamada pra socorrer um tio que estava passando mal, nesse deslocamento ele faz acionamento do SAMU e fica aguardando a equipe, durante esse aguardo, ele acaba sendo abordado pelo Pablo, que vai para tomar o celular e em um desdobramento dessa abordagem, o Pablo dá o disparo na cabeça da vítima", detalhou o delegado.

José Vitor faleceu no hospital dois dias depois. Para o delegado, não há dúvidas que Pablo agiu sozinho. 

"A gente percebe que em outras ações que foram realizadas pelo Pablo, ele agiu em conjunto com o grupo criminoso dele, mas especificamente nessa ação, ele age sozinho, e a gente consegue demonstrar o percurso dele, que ao subtrair esse aparelho celular, para se livrar dele, efetua essa comercialização ilícita", detalhou. 

A arma do crime não foi localizada e a polícia segue em diligências. "Não foi localizada porque ele já se desfez dessa arma também. Então, a gente vai continuar realizando diligências, porque a gente sabe que desse grupo ainda falta mais um para gente prender, e tem a possibilidade de a gente encontrar essa arma com ele", concluiu o delegado. 

Pablo Kelvisley estava foragido da Justiça com mandado de prisão em aberto expedido pela Central de Inquéritos do Tribunal de Justiça do Piauí. Após o compartilhamento de informações com a Polícia Civil Judiciária do Estado do Piauí, homens do 9º BPM e o Comando do Policiamento Urbano (CPU)  localizaram e prenderam o criminoso em uma residência em São Miguel do Tocantins. Ele havia fugido para o Tocantins após tomar conhecimento da ordem judicial existente contra ele.

Fonte: Portal A10+


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