Matriarca mantinha relação extraconjugal com mulher morta por envenenamento no litoral do Piauí, diz delegado - Polícia
INVESTIGAÇÕES

Matriarca mantinha relação extraconjugal com mulher morta por envenenamento no litoral do Piauí, diz delegado

Maria Joicilene morreu envenenada após tomar café na casa de Maria dos Aflitos. Ela matou a amante com medo dela revelar os crimes cometidos


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Em meio às investigações do caso de homicídios por envenenamento de oito pessoas de uma mesma família, em Parnaíba, no litoral do Piauí, as investigações apontaram um relacionamento extraconjugal entre a acusada e a vítima, Maria dos Aflitos e Maria Jocilene. A informação é do delegado Abimael Silva em entrevista ao Domingo Espetacular, da RECORD, na noite deste domingo (02).


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A mulher morreu envenenada, no dia 22 de janeiro, após tomar café na casa de Maria dos Aflitos. Os laudos constataram a presença do veneno na bebida. 

Maria Jocilene e Maria dos Aflitos mantinham um relacionamento extraconjugal
TV ANTENA 10/A10+

   

“A Joicilene, a princípio, a identificamos apenas como amiga da família, mas, a partir das investigações, nós verificamos que ela tinha um relacionamento amoroso com a Maria dos Aflitos. Esse relacionamento era conhecido por todos os membros da família da Maria dos Aflitos e do próprio Assis. As duas eram bissexuais. Joicilene tinha o marido dela e a Maria dos Aflitos tinha uma convivência com o Assis. Eram relacionamentos paralelos”, destacou o delegado.



Temendo ataques preconceituosos, Maria dos Aflitos chegou a esconder o fato da polícia. A relação de confiança teria facilitado os crimes. “Só que a Maria dos Aflitos tentou esconder o fato porque disse que tinha vergonha. Por isso que a casa onde sempre morou a Joicilene, a Maria dos Aflitos morou próximo. A gente tem algumas testemunhas que disseram que o relacionamento é anterior ao do Francisco, ele chegou posteriormente, mas mantiveram”, afirmou o delegado.

Família recomendou afastamento

À TV Antena 10, uma irmã de Maria Jocilene afirmou que todos os familiares aconselharam que ela se afastasse da família do caso de envenenamento. No entanto, ela disse que não sabia o motivo da continuidade da relação mesmo após ela também ter sido envenenada no almoço do dia 1º de janeiro.

"O coração está partido, e a família inteira despedaçada. [Fizemos] todas as recomendações para que ela saísse, fosse embora, todo mundo deu o mesmo conselho, irmãos, amigo e o esposo para ela sair imediatamente, tomar o rumo dela. Esperamos Justiça. E que seja solucionado. Estamos no escuro porque nessa história perdemos um familiar. Ela deixou dois filhos, um marido e uma família que amava muito ela", disse.

Matriarca e padrasto agiram juntos

O caso de homicídios em série por envenenamento de membros de uma mesma família, em Parnaíba, no litoral do Piauí, chocou todo o Brasil. Foram oito mortes, em cinco meses, que segundo as investigações, premeditadas por duas pessoas: a matriarca e o padrasto das vítimas, que encontram-se presos. As informações são do delegado Abimael Silva em entrevista ao Domingo Espetacular, da RECORD, na noite deste domingo (02).

No processo repleto de nuances e reviravoltas, um novo fato se destacou:  a morte de Maria Joicilene da Silva, 41 anos, que mantinha um relacionamento extraconjugal com dona Maria dos Aflitos. Segundo o delegado Abimael Silva, a idosa relatou em interrogatório que tinha a intenção de que a culpa sobre todos os casos fosse direcionada para a última vítima, o que livraria Francisco de Assis da prisão.  

Francisco de Assis e Maria dos Aflitos, acusados de envenenar e matar a própria família
TV ANTENA 10/A10+

   

“Maria dos Aflitos tinha a intenção de envenenar a Maria Jocilene, mas ela não queria que ela morresse em casa. Houve uma atraso na ida dela para casa. Ela foi envenenada numa taça de vidro onde foi entregue o café. Já temos o laudo pericial. Ela tomou o veneno sem saber e ia para o trabalho, mas quando ela foi pegar o mototaxista, ele disse que atrasaria meia hora, então ela voltou para a casa da dona Maria dos Aflitos, e começou a passar mal. Nesse momento, ela pediu para os filhos para pegar a chaves da casa da dona Joicilene e guardar. Só que eles não esperavam que a polícia iria chegar tão rápido no local. Isso permitiu que coletássemos todas as informações e as evidências”, detalhou o delegado.  

Vítimas de envenenamento em Parnaíba, litoral do Piauí
TV ANTENA 10/ A10+

   

Nesse caso, segundo o delegado, diferente dos outros, apesar do mesmo método a dona Maria deu uma uma desculpa discrepante: “não foi mais a doação de alimentos, foi um infarto. Dona Maria disse que ela tinha um histórico”, destacou.

As investigações apontaram que os dois agiram de forma premeditada em todos os casos. A motivação seria para que eles acabassem com a família e ficassem apenas os dois por causa das condições financeiras.

Fonte: Portal A10+


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