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A defesa do advogado Antônio Victor Reis Macêdo, preso nesta quinta-feira (20) sob suspeita de montar laboratório de drogas com estufa para cultivo de maconha em Teresina, alegou que o plantio era destinado para consumo pessoal. A ação resultou na desarticulação da estufa para o cultivo de droga, em um endereço localizado na região da Taboca do Pau Ferrado, zona Sudeste de Teresina.
Ao A10+, o advogado Leonardo Queiroz, presidente da comissão das prerrogativas da OAB-PI, destacou que o caso deve ser devidamente apurado, dentro dos critérios da ampla defesa e do contraditório para seu cliente.
Ana Paula Barreira / A10+ / Reprodução
“Ele possui, assim como cidadão, o direito constitucional de presunção da inocência. É muito prematuro se rotular que é uma traficância. Entendemos que conforme informações pretéritas repassadas para nós, se trata de apenas um plantio em sua residência destinada ao consumo pessoal. Esses fatos merecem ainda ser apurados devidamente sobre o crivo do contraditório e da ampla defesa. Que sejamos juntos a apurar essa demanda”, destacou.
A prisão foi realizada por equipes do Departamento Estadual de Repressão aos Narcóticos (DENARC) e da Polícia Militar. À TV Antena 10, o delegado Samuel Silveira, coordenador do Denarc, destacou que o sítio, que contava com três residências, era apresentado como um local para reuniões de uma seita, servindo, na verdade, como uma forma de camuflagem para o cultivo de entorpecentes. Segundo ele, cada uma das casas possuía sua própria estufa.
Ana Paula Barreira / A10+
“Apreensão de drogas e armas de fogo. Aqui na Taboca do Pau Ferrado, conseguimos identificar vários laboratórios de produção de skank, além de diversas estufas. Um advogado foi preso nessa operação, e identificamos que havia uma seleção de clientes que frequentavam o local para consumir a droga. Além disso, a questão religiosa era usada como fachada para camuflar a venda de entorpecentes", relatou o delegado à TV Antena 10.
Estrutura profissional
A quantidade de entorpecentes apreendida ainda está sendo contabilizada. O delegado Samuel Silveira relatou ainda que a estrutura utilizada para a produção da droga era altamente profissional.
“Aí é outra questão, se acontece ou não. O fato é que a produção de drogas era feita de maneira profissional e em grande escala. As investigações e denúncias indicam que o local também servia para o tráfico”, afirmou.
PC-PI
Fonte: Portal A10+