Saiba quem é Anderson Ranchel, líder de grupo preso que ostentava viagens e vida luxuosa nas redes - Polícia
OPERAÇÃO PRODÍGIO

Saiba quem é Anderson Ranchel, líder de grupo preso que ostentava viagens e vida luxuosa nas redes

Por trás de uma vida requintada, a Polícia revela um verdadeiro esquema de fraude bancária milionária


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Viagens internacionais, carros importados, roupas de grife, paixão por aviação e celulares de última geração. As redes sociais de Anderson Ranchel, líder do grupo criminoso que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira, ostentam uma vida luxuosa. Só no Piauí, o rombo provocado por ele com seu grupo foi de R$ 5 milhões.

Em perfil aberto no Instagram, verificado pela plataforma e com pouco mais de dois mil seguidores, o homem preso, na manhã de hoje (05) durante a Operação Prodígio, exibe vídeos e fotos de viagens a mais de dez países, como Estados Unidos, México, Canadá, Colômbia, Noruega, Portugal, França, Alemanha e outros. O A10+ apurou que apenas aos EUA, ele teria ido doze vezes.

  

Anderson Ranchel Divulgação

   

"Piauiense com orgulho", assim ele se define ao se apresentar como empreendedor e disponibilizar um link para vendas de celulares. A TV Antena 10 apurou que ele ainda se autodenominava "Príncipe das Árábias", e era detentor de mais de cem cartões de créditos.

Por trás de uma vida requintada, a Polícia revela um verdadeiro esquema de fraude bancária milionária. O crime consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão, renda etc.) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para “esquentar” a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima.

Quando o grupo criminoso acreditava ter atingido o máximo de limite de crédito possível, “tombava” o banco, não realizando mais qualquer pagamento.

  

Polícia deflagra operação contra fraude financeira de R$ 19 milhões no Piauí Reprodução

   

O prejuízo inicial foi de R$ 2 milhões em uma agência bancária da zona Sul de Teresina. Com o decorrer das investigações, a polícia identificou a fraude a nível nacional com prejuízo de R$ 19 milhões ao banco, com R$ 5 milhões em agências do Piauí. Segundo a Polícia Civil, as investigações seguem para ajudar outros estados da federação na identificação de fraudadores.

Entre os trinta presos, durante o cumprimento de 55 mandados, o único reincidente é Anderson. À TV Antena 10 o delegado Anchieta Nery afirmou que ele já tem passagens por tráfico de drogas.

Outro nome apontado pela investigação é o do pré-candidato a vereador em Amarante, Ilgner Lima; este foi preso no bairro Cristo Rei, zona Sul de Teresina.

"Desses 30, 29 são réus primários, não têm passagem policial. Apenas um preso, em Floriano, o Anderson já é condenado por tráfico de drogas. Todos os demais foi o primeiro contato deles com o corpo policial. Eles ofereciam o que infelizmente move muita gente na juventude hoje. É muito simples. Eu chego em um jovem hoje que quer dinheiro fácil e prometo isso. Olha tenho a oportunidade de um empréstimo para gente fazer, a minha taxa é 20 a 40% desse empréstimo, mas eu posso pegar até 50 mil para você, você fica com 30 e não precisa pagar", afirma.

Fonte: Portal A10+


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