Agência Brasil adota linguagem neutra para falar de parlamentares LGBTQIA+ - Política
REPORTAGEM

Agência Brasil adota linguagem neutra para falar de parlamentares LGBTQIA+

A linguagem neutra inclui pessoas que não se consideram nem do gênero feminino ou do masculino


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A Agência Brasil, produtora de notícias do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), usou neste fim de semana a linguagem neutra ao fazer uma reportagem sobre parlamentares LGBTQIA+ que farão parte das novas legislaturas da Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas estaduais a partir de fevereiro.

  

Agência Brasil adota linguagem neutra para falar de parlamentares LGBT Reprodução

   

Em reportagem, a agência usou o título "Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília". O texto narra um encontro que aconteceu na capital federal com a participação das deputadas federais eleitas Érika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG), além da deputada estadual eleita em São Paulo Carolina Iara (PSOL) — a primeira parlamentar intersexo da América Latina.

  

Reportagem foi publicada na agência este final de semana Reprodução

   

Segundo a repórter da Agência Brasil, os pronomes neutros foram usados a pedido das parlamentares.

O que é a linguagem neutra?

A linguagem neutra inclui pessoas que não se consideram nem do gênero feminino ou do masculino, como as não-binárias ou de gênero fluido. Isso pode significar usar "ile" em vez de "ele" ou "ela", e evitar o masculino genérico, substituindo "todos" por "todes".

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, o termo "todes" vem sendo usado em eventos oficiais do governo petista como em posses de ministros. A linguagem neutra já foi alvo de uma série de processos e manifestações públicas contrárias durante o governo Jair Bolsonaro (PL). O argumento era de que é ineficaz, vai contra a gramática e a comunicação da língua portuguesa.

Fonte: Portal A10+


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