📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) na Superintendência da PF neste sábado (22) gerou críticas em aliados do ex-presidente. Isso porque o número 22 é usado pelo PL, partido de Bolsonaro, nas urnas. O ex-presidente concorreu a reeleição em 2022 usando a legenda, mas agora está inelegível.
A justificativa que Alexandre de Moraes usou para a prisão, porém, é a manutenção da ordem pública após a PF alegar risco depois da convocação feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para uma vigília na noite deste sábado no condomínio onde Bolsonaro mora.

Tânia Rego / Agência Brasil
Desde agosto, Bolsonaro estava preso em casa, também preventivamente, no âmbito de um processo sobre obstrução de Justiça, em que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, é réu.
Agora o endurecimento da medida cautelar, por determinação de Alexandre de Moraes, ocorre na mesma ação penal, sendo motivada por uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também filho do ex-presidente, em frente a casa onde o ex-mandatário mora.
Além desse processo, Bolsonaro foi condenado pelo STF a mais de 27 anos de prisão por liderar uma organização criminosa. O caso ainda não chegou ao trânsito em julgado, mas isso pode acontecer na próxima semana.
Na sexta-feira, a defesa de Bolsonaro pediu a prisão domiciliar humanitária para ele no processo do golpe. Por enquanto, o ex-presidente ficará em uma “Sala de Estado” da PF, em Brasília.
Fonte: R7