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O PL da Anistia, que perdoa condenados pelos atos criminosos do 8 de Janeiro, não deverá prosperar na Câmara dos Deputados agora.
A depender de líderes do Centrão, próximos ao presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), a pauta não será votada neste semestre.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Parlamentares rejeitam misturar o tarifaço de 50% do presidente americano Donald Trump sobre produtos brasileiros com o projeto que beneficiaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A defesa agora, entre os parlamentares, é concentrar o protagonismo da negociação com os Estados Unidos no governo federal, que deverá atuar nas esferas diplomática e comercial.
O governo anunciou que criará um comitê interministerial para elaborar uma resposta, ainda nesta semana, à Casa Branca.
Uma versão alternativa do PL da Anistia, como antecipou a CNN, tem sido discutido entre Hugo Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Bolsonaro também participa das negociações.
Antes do embate com Trump, a oposição esperava votar a proposta ainda neste semestre, mas admite dificuldade para avançar com o projeto neste momento.
Versão alternativa
O texto final deve excluir dois agravantes da pena dos condenados por participarem dos atos criminosos, o que os levaroa a cumprir pena em regime aberto ou semiaberto.
A proposta só deve incluir aqueles que estavam na Esplanada dos Ministérios, não os financiadores ou autores intelectuais da tentativa golpista.
Apesar de o texto não beneficiar Bolsonaro, deputados de direita já se mobilizam para apresentar um destaque que inclua o ex-presidente.
Fonte: CNN Brasil