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Mesmo após o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello negar estar doente ou tomar remédio, os advogados dele pediram, em audiência de custódia desta quinta-feira (25), para a Justiça permitir o cumprimento de prisão domiciliar. A defesa alegou que o ex-presidente tem comorbidades graves, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Após a reunião, Moraes decidiu mandar o ex-presidente para a Ala Especial no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, em sala especial, em cela individual. Também solicitou à direção do presídio informar, em 24 horas, se tem totais condições de tratar da saúde do político.

A Polícia Federal prendeu Collor na madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, em cumprimento a mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. A ordem de prisão foi determinada após a condenação definitiva do ex-senador por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Na audiência, Collor contou como foi preso. “Eu estava no aeroporto embarcando para Brasília para me apresentar às autoridades judiciais”, explicou. Ele também manifestou seu desejo de permanecer no estado de Alagoas.
“Nos termos da Lei de Execuções Penais, o local de cumprimento da pena, em regra, deve ocorrer no local de domicílio do preso, a fim de assegurar sua permanência em próximo ao seu meio social e familiar”, decidiu Moraes.
Fonte: R7