CPMI ouve ex-coordenador do INSS e empresário suspeitos de fraudes nesta segunda - Política
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CPMI ouve ex-coordenador do INSS e empresário suspeitos de fraudes nesta segunda

Comissão antecipou reunião de quinta-feira, devido ao feriado, e vai ouvir outros dois investigados nesta terça


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A reunião desta segunda-feira (17) da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS ouvirá mais dois depoentes convocados pelos deputados e senadores: o ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do INSS, Jucimar Fonseca da Silva, e o empresário Thiago Schettini.

Jucimar Fonseca da Silva é citado no inquérito da Polícia Federal como gestor do setor de pagamentos e teria autorizado e viabilizado operacionalmente o processamento dos descontos em folha.

  
CPMI terá sessão nesta terça, que será antecipada por causa do feriado da Consciência Negra Geraldo Magela/Agência Senado
 
 
 

Já Thiago Schettini é apontado como possível facilitador em esquemas e teria recebido recursos diretamente de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”.

Nesta terça-feira (18), a CPMI terá uma sessão que inicialmente estava marcada para a próxima quinta, mas foi remarcada por conta do feriado da Consciência Negra, em 20 de novembro. Estão convocados a advogada Cecília Rodrigues Mota e João Carlos Camargo Júnior.

Cecília é ex-presidente da Aapen (Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional) e também presidiu a Aapb (Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil). As duas entidades são investigadas na operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), por terem sido beneficiadas com descontos irregulares de aposentados e pensionistas.

João Carlos Camargo Júnior é sócio administrador da Mkt Connection Group, que recebeu transferências de valores altos da entidade investigada Amar Brasil.

Em requerimento, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) diz que há indício dos crimes de lavagem de capitais, ocultação de bens e utilização de pessoas jurídicas para dissimular a origem de recursos ilícitos.

Nova fase da operação

Na semana passada, o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social Alessandro Stefanutto foi preso durante a nova fase da operação Sem Desconto.

Além de Stefanutto, o ex-ministro da Previdência Ahmed Mohamad Oliveira foi alvo de mandado de busca e apreensão.

No total, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas em 14 estados e no Distrito Federal.

Os trabalhos ocorreram no Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Relembre

Em abril deste ano, um esquema bilionário de fraudes no INSS foi revelado pela Polícia Federal e pela CGU (Controladoria-Geral da União).

De acordo com a investigação, de 2019 a 2024, aposentados e pensionistas do INSS foram vítimas de associações e sindicatos, que os incluíram como associados sem consentimento e descontaram valores de seus benefícios. O prejuízo foi estimado em R$ 6,3 bilhões.

Stefanutto estava no cargo de presidente do INSS quando a operação foi deflagrada, em 23 de abril de 2025.

Fonte: R7


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