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O futuro presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT) comentou nesta terça-feira (06), durante entrevista ao Bancada Piauí, na TV Antena 10, sobre o adiamento da votação do empréstimo de R$ 250 milhões para a Prefeitura e a possibilidade de instauração de uma CPI na Fundação Municipal de Saúde (FMS).
A votação do empréstimo de R$ 250 milhões para a PMT junto ao Branco de Brasília, estava na pauta para ser votada hoje (06), mas foi adiada para a próxima semana. O vereador justificou que a votação não foi adiada, mas remanejada para votação em regime normal.
"A Câmara recentemente aprovou um empréstimo de R$ 500 milhões para que a Prefeitura possa fazer os investimentos na cidade e agora chegou esse empréstimo de R$ 250 milhões. Ele não foi retirado de pauta, ele se encontra em tramitação normal. Após passar pela comissão de legislação e justiça, pela comissão de orçamento e finanças ele vai para o plenário para ser devidamente votado e pode até ser votado em regime de urgência especial na próxima semana", esclareceu.
Segundo a proposta enviada pela prefeitura os recursos seriam destinados para a criação de um fundo de emergência em caso de problemas ou interrupções no transporte coletivo, para a construção de um hospital do servidor municipal, pavimentação, reformas e maquinário.
Saúde Pública
Com o pedido de exoneração do médico Gilberto Albuquerque do cargo de presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, em meio a uma crise que resultou na interdição do Hospital e maternidade do Buenos Aires e a exoneração de vários gestores da Fundação Municipal de Saúde, o futuro presidente do legislativo comentou sobre a situação da saúde pública na capital.
"Chegamos a situação que está hoje que é um colapso, não só por falta de insumos não somente no Hospital do Buenos Aires, mas em toda a rede de saúde. Precisamos agir de forma rápida para resolver esse problema o quanto antes, porque se não vamos perder vidas. Estamos dispostos a sentar com a prefeitura, CRM, Sindicato dos médicos para resolver esse problema", disse.
O vereador descartou a ideia de instaurar uma CPI para investigar a gestão do médico Gilberto Albuquerque e sugeriu a instauração de comitê de gestão de crise.
"Chegou a se cogitar, mas eu acho que o momento não é para isso, quando você instaura uma CPI pode ser que você venha a politizar o assunto, eu acho que o momento agora é de buscar uma solução. Eu defendo a ideia do vereador Dr. Leonardo, um comitê de crise com representantes da Prefeitura, da Câmara, Ministério Público, sindicato dos médicos para buscar alternativas o quanto antes", contou.
Após a entrevista, o vereador Enzo Samuel foi recepcionado pelo diretor da TV Antena 10, Ricardo Portela e pelo presidente da emissora, Cláudio Tajra.
Fonte: Portal A10+