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O deputado Fábio Novo (PT) falou sobre a greve do transporte coletivo de Teresina durante sessão plenária desta terça-feira (13) e colocou a responsabilidade sobre o atual prefeito, Sílvio Mendes. O deputado avalia que o principal problema não é a falta de recursos, mas a falta de transparência e de gestão.
“Vamos continuar com esse mesmo lenga-lenga, e esse mesmo mi-mi-mi, e o transporte em greve e precário, sem oferecer uma solução, se não tivermos um gestor que tenha a coragem de romper com o sistema que está aí”, disse o parlamentar.
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Fábio Novo ressaltou que o atual prefeito aumentou o repasse mensal para as empresas de ônibus de R$ 4,7 milhões para R$ 6 milhões, ressaltando ainda que, em 2023, os deputados aprovaram a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel, na tentativa de colaborar para pôr fim à crise do setor.
“São 6 milhões por mês pra atender 10% da população. Antes era 2 milhões por mês pra atender 60% da população. Tem algo errado. Não justifica essa conta. Precisamos colocar o dedo na ferida. Não adianta o prefeito, com aquela fala mansa, dizer que recebeu um débito. Tá igual o Dr. Pessoa. Não sabe o que diz. Quais são mesmo as contas da prefeitura? Como não se fez uma auditoria na gestão, porque havia um acordo político do atual prefeito com o ex-prefeito, que se juntaram na campanha eleitoral, não se pode fazer auditoria”, falou.
Fábio Novo citou os sistemas de transporte de São Paulo, Curitiba e Brasília, ao apresentar uma possível solução. “Rompeu-se com o modelo, criou-se uma companhia municipal, a gestão municipal passou a fazer a fiscalização e reduziu custos com uso da tecnologia. Eu vejo uma choradeira muito grande de que existe um rombo nas contas municipais. Se existe um rombo, a gente precisa parar, auditar, examinar, ver quem fez o rombo e encaminhar para as providências cabíveis”, pontuou.
Segundo Fábio Novo, Teresina há 40 anos vive o drama do transporte. “Na campanha, nos debates com Dr Sílvio, todas as vezes que falávamos do transporte, ele dizia ‘Eu sei fazer, eu sei resolver’. Quando assumiu, disse que tinha falhas no sistema que ele mesmo implantou e que iria corrigir. Estamos no quinto mês. Aumentou o dinheiro para o subsídio e hoje estamos de greve, penalizando a população”, concluiu o petista.
Fonte: Portal A10+