PGR pede ao STF que Moro seja preso e perca o mandato; saiba o motivo - Política
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PGR pede ao STF que Moro seja preso e perca o mandato; saiba o motivo

De acordo com a PGR, senador cometeu o crime de calúnia


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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (17) contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por uma fala dele sobre "comprar um habeas corpus" do ministro Gilmar Mendes. O órgão quer que o parlamentar seja preso e, caso fique mais de quatro anos detido, perca o mandato como senador.

  

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), em comissão do Senado Edilson Rodrigues / Agência Senado
   

A assessoria de Moro afirmou que os "fragmentos do vídeo editado e divulgado por terceiros não revelam qualquer acusação contra o Ministro Gilmar Mendes". "O senador Sergio Moro sempre se pronunciou de forma respeitosa em relação ao Supremo Tribunal Federal e seus ministros, mesmo quando provocado ou contrariado. Jamais agiu com intenção de ofender ninguém e repudia a denúncia apresentada de forma açodada pela PGR, sem base e sem sequer ouvir previamente o senador."

A declaração de Moro aconteceu na semana passada. O senador foi filmado em um local público comprando uma bebida. Uma mulher abordou o senador, dizendo a ele “tá subornando o velho”. Como resposta, o parlamentar disse: "Não, isso é fiança... Instituto… Para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.

De acordo com a PGR, Moro cometeu o crime de calúnia, cuja pena prevista no Código Penal é prisão de seis meses a dois anos e multa. O órgão, contudo, defende que a punição seja aumentada em um terço, visto que Mendes é um agente público com mais de 60 anos de idade.

"Ao atribuir falsamente a prática do crime de corrupção passiva ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o denunciando Sergio Moro agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do País", afirmou na denúncia a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo.

Fonte: R7


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