Planalto amplia pressão sobre Congresso com MP ambiental e socorro a empresas por tarifaço - Política
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Planalto amplia pressão sobre Congresso com MP ambiental e socorro a empresas por tarifaço

Medidas aumentam a necessidade de negociação enquanto 80% das prioridades do Planalto para o ano estão pendentes


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As propostas para adequar o licenciamento ambiental e a medida provisória de apoio a setores afetados pela taxação dos Estados Unidos vão ampliar a lista de demandas do governo ao Congresso em 2025.

A relação de pedidos cresceu no fim da semana, com o envio de duas novas iniciativas para complementar as licenças ambientais.

 
Planalto amplia pressão sobre Congresso com MP ambiental R7
 
Um projeto de lei busca restringir parte das flexibilizações discutidas por deputados e senadores, enquanto uma medida provisória estabelece regras para a licença ambiental especial, sugerida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Os dois textos serão analisados no 2º semestre.

O Executivo também precisa negociar alternativas para atenuar parte do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Essas quatro propostas se somam a outras 38 propostas consideradas prioritárias pelo governo que seguem pendentes no Congresso. Conforme mostrou o R7, 80% da pauta prioritária ainda não passou por votação.

O levantamento não inclui os projetos recentes, representando um desafio para os próximos cinco meses, caso o Planalto queira manter a meta para 2025.

Na ocasião, foram indicadas 47 propostas. Após o primeiro semestre, somente nove foram concluídas, enquanto 38 continuam pendentes.

Mesmo parte das medidas aprovadas depende de nova análise do Legislativo, devido a vetos presidenciais.

Entre os casos, estão o projeto que cria cotas em concursos públicos e a autorização para tripulações estrangeiras atuarem no combate a incêndios no Brasil.

Pautas econômicas e promessas de Lula

As pendências incluem pautas econômicas e compromissos de campanha do presidente, como ampliar a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem recebe até R$ 5.000 e concluir as regras da reforma tributária. Há expectativa de que ambos os temas avancem no segundo semestre, com caráter de urgência nas votações.

A mudança no Imposto de Renda ainda precisa do aval da Câmara e do Senado, o que precisa acontecer até 30 de setembro. Esse é o prazo para que, caso aprovada, a medida passe a valer em janeiro de 2026.

A reforma tributária, por sua vez, está parada por falta de acordo entre municípios e associações. O projeto pendente trata da criação do Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituirá tributos estaduais e municipais.

Fonte: R7


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