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As denúncias contra os planos de saúde que estão dificultando e até negando ou suspendendo os atendimentos de crianças com Transtornos do Espectro Autista (TEA) continuam. Diversas famílias se reuniram nesta quinta-feira (06), na Delegacia de Direitos Humanos, para denunciar a operadora de saúde Humana Saúde, em Teresina, que estaria descumprindo decisões judiciais e dificultando o tratamento dos pequenos.
“Está ocorrendo um crime de desobediência de decisão judicial e nós vamos acompanhar de perto essa situação. Quero reforçar que o nosso compromisso é de atuar em casos que estão prejudicando o tratamento de saúde de crianças com a suspensão desses atendimentos. São crianças que precisam desse tratamento para uma evolução”, disse Vinicius Leal, da Comissão de Direito da Saúde, à TV Antena 10.
João Paulo tem um filho que precisa de acompanhamento periódico; a criança foi diagnosticada com TEA com quase 2 anos de idade e hoje João Paulo se vê desamparado pelo plano de saúde.
“Meu filho ficou de janeiro a abril de 2024 com o protocolo lá, eu fazendo reiterações desse protocolo, e eles não davam o tratamento. A justiça o retirou em abril e de abril para maio começou a fazer o tratamento correto, estava tendo evoluções, e o plano também se mantém dificultando as terapias. Eles só fazem o pagamento às clinicas quando eu faço a denúncia, dificultando o tempo inteiro”, disse à TV Antena 10.
Segundo uma mãe, a Humana Saúde ainda teria descontinuado o trabalho dos acompanhamentos terapêuticos, que davam continuidade a esse trabalho nos ambientes escolares e familiares. O caso foi levado para à Delegacia de Direitos Humanos, onde os pais denunciaram os crimes de desobediência de decisão judicial e dificultar, retardar ou negar tratamento à pessoa com deficiência.
“A partir de amanhã o meu filho não terá mais o acompanhamento terapêutico, lembrando que ele tem os diagnósticos, é uma criança que necessita desse acompanhamento. Já tentei várias vezes o contato com a Humana e não me dão resposta nenhuma. Eu tenho várias provas que fui ao SAC, setor jurídico e que eles não me dão resposta. Eles estão descumprindo uma sentença”, pontuou Maura Poliana.
Fonte: Portal A10+