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Membros do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (SINDESPI) se reuniram na manhã desta quinta-feira (18) em frente ao Palácio de Karnak, Centro de Teresina. Eles se posicionaram contra o processo de privatização na gestão dos hospitais do Estado, e contra condições precárias de trabalho e por valorização. O Governo do Piauí defende que o gerenciamento por Organizações Sociais não vai modificar o quadro de servidores efetivos e que a ideia é promover um melhor serviço aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A presidenta do SINDESPI, Geane Sousa, questiona sobre a adesão do estado a terceirização administrativa da saúde após o aparelhamento de alguns hospitais.
“Nós temos pessoas capacitadas que podem administrar e gerenciar então não justifica o governo entregar para uma empresa privada. Campo Maior, Mocambinho e Parnaíba também teve a mesma coisa. Teve uma reforma muito boa e estão equipando e entregam para uma empresa terceirizada? Isso é uma declaração de incompetência do governo”, afirma a presidente em entrevista à TV Antena 10.
O sindicato também reivindica o reajuste, plano de carreira e promoções, o que segundo a presidente vem desvalorizando o servidor público efetivo.
Para o governador Rafael Fonteles, o movimento é legítimo, mas já existe um convencimento por parte do governo de que o caminho de administração dos hospitais por Organizações Sociais vai favorecer o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Eu recebi uma lista dos 40 melhores hospitais do Brasil e 39 são geridos por organizações sociais. Aqui no Piauí você tem um exemplo claro que é o CEIR, gerido por organização social Reabilitar e todo mundo sabe o padrão de qualidade que a gente tem no CEIR. A nossa ideia é avançar para 3 hospitais, além da nova maternidade que já está sob a Reabilitar. A gente quer selecionar os melhores. Nosso foco é o atendimento ao usuário do SUS”, explica o governador à TV Antena 10.
Fonte: Portal A10+