Comida, emoção e comportamentos tem uma conexão forte e complexa. Pensa comigo: preparar comida especial para alguém que gostamos é ou não é uma forma de demonstrar amor? E você, já deixou de comer seu alimento preferido? Aposto que o sentimento foi de privação.
O fato é que não estamos imunes às emoções em nosso jeito de comer. É normal comer diferente quando estamos muito tristes ou extremamente felizes.
Mas o desequilíbrio acontece quando a comida é usada para “tapar buraco” emocional, ou seja, comer algo na tentativa de mudar a forma como se sente. Por exemplo, você está insatisfeito com seu trabalho e come 3 fatias de bolo para se sentir melhor. A sensação imediata pode até ser boa, mas o problema continua lá… e logo vem a necessidade de mais comida para preencher esse buraco emocional. Entendeu?
Na Nutrição chamamos essa atitude de Comer Emocional. É quando a comida é utilizada na tentativa de mudar um estado emocional.
Sentimentos como ansiedade, tristeza, raiva e solidão nos acompanham a vida toda. Então é necessário aprender a se confortar, distrair e resolver essas questões sem usar a comida. Se você se reconheceu, proponho a você um exercício.
Quando perceber que a busca por comida não está ligada à fome física, pare e identifique os seus sentimentos. Questione-se: “o que estou sentindo?”, “como faço para atender ao que realmente preciso?”, “será comida, uma conversa, um abraço, companhia…?” Quando se consegue identificar a real necessidade, você tem ferramentas para resolver o problema sem usar a comida.
Achou complicado? Adaptei um esquema para você consultar quando precisar… Veja abaixo:
Ah, uma última orientação: situações de comer emocional podem acontecer quando necessidades básicas não são atendidas, por exemplo: poucas horas de sono, privações alimentares e alto nível de estresse.
Busque manter-se sintonizado com o seu corpo e suas necessidades básicas. Coloque a comida onde ela realmente deve estar e não dentro de um buraco emocional.
Beijos da Nutri!