O segundo turno das eleições presidenciais e dos governos de 12 estados acontece neste domingo (30). A votação começa às 8h no horário de Brasília e segue até as 17h. No Piauí, 2.568.604 pessoas estão aptas a ir às urnas, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
No estado, o voto será apenas para presidência da República, já que Rafael Fonteles, do PT, foi eleito governador ainda no 1º turno das eleições com mais de 57% dos votos. Teresina é maior colégio eleitoral do Piauí com quase um quarto de todos os votantes.
Ao todo, são 3.339 locais de votação no Piauí; destes 3.037 são no interior do Estado e 302 em Teresina. O eleitorado piauiense é distribuído em 10.663 seções eleitorais, sendo 8.809 no interior e 1.854 em Teresina.
Ainda de acordo com o TRE-PI, 3.646 eleitores aptos para o voto em trânsito; há ainda 5 locais de votação de presos provisórios; no Piauí, são 74 zonas eleitorais.
Disputam a Presidência da República o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No primeiro turno, Lula foi o mais votado, com 57.259.504 votos (48,43%), e Bolsonaro recebeu 51.072.345 votos (43,20%).
Horário de votação
O horário de votação nas eleições deste ano foi unificado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, estados que estão em fusos diferentes do de Brasília devem se adequar ao horário da capital federal.
Transporte gratuito
As capitais do país vão oferecer transporte público gratuito neste domingo. A medida atende a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que facultou a prefeituras e governos estaduais adotar a gratuidade dos modais de transporte no dia das eleições, de forma a garantir que os eleitores tenham condições de votar.
O A10+ reuniu uma lista do que se pode, ou não, fazer durante a eleição. Confira aqui!
Análise
Nesta sexta-feira (29) o A10+ fez uma análise sobre a segunda etapa da votação no Brasil. A disputa entre Lula e Bolsonaro no segundo turno é a terceira mais acirrada desde a redemocratização, perdendo apenas para as eleições de 2014 e 1989, de acordo com o levantamento do Pulso com base em pesquisas feitas pelo Datafolha. O cenário é visto como 'imprevisível', tendo em vista que a diferença entre os dois candidatos, no 1º turno, foi de mais de 6 milhões de votos.