Mãe faz apelo para encontrar filho desaparecido há 20 dias em Teresina; visto pela última vez próximo a uma boca de fumo

Eliezio Pereira Dias era usuário de drogas e a família faz apelo para encontrar o homem de 40 anos com ou sem vida

A dor de uma família que sofre a ausência de um membro, desaparecido há 20 dias em Teresina, sem deixar pistas de seu paradeiro. Eliezio Dias Pereira, de 40 anos de idade, foi visto pela última vez na manhã do dia 29 de junho, no bairro Promorar, zona Sul de Teresina.


De acordo com a própria família, Eliezio era usuário de drogas e foi visto pela última vez próximo a uma boca de fumo. Populares que o avistaram antes do desaparecimento alegam que estava sendo levado por algumas pessoas até o local. A família disse que já registrou boletim de ocorrência no núcleo de desaparecidos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP, e faz um apelo para que as autoridades intensifiquem as buscas e pra que a população entre em contato caso tenham alguma notícia sobre o homem de 40 anos.

Eliezio Pereira Dias
Divulgação

 

Dona Iolanda, mãe de Eliezio, concedeu entrevista à TV Antena 10 e afirmou só querer saber onde o filho estar. Disse que a polícia já tem suspeitos de quem possa estar envolvido no desaparecimento e pede pra que essas pessoas possam trazer Eliezio de volta, com ou sem vida. "Ele foi visto no Promorar, numa boca de fumo. Ele chegou lá e jogaram ele para dentro, e até agora não retornou em casa, e eu queria que eles dissessem onde botaram meu filho, se matou ou se não matou, se está vivo, por que eles não soltam?", indagou.


Emocionada, dona Iolanda disse que não consegue mais dormir à noite, pensando no filho. Afirmou que Eliezio já teve passagem pela polícia, mas negou que ele tenha envolvimento com facções criminosas, e que o filho seria apenas usuário de entorpecentes. "Eu quero justiça! Tem um aí [suspeito] que passa zombando da minha cara", disse.

Ela disse não entender o que pode ter ocasionado o desaparecimento do filho, mas acredita que ele possa ter sido morto por criminosos. "Eu queria saber porque fizeram isso com ele. Se ele estava devendo alguma coisa por que não mandaram me dizer? Eu pagava. Ele não me falava que estava devendo nada, se ele falasse eu tinha pago", completou.

Dona Iolanda disse ainda que já havia alertado o filho e feito apelo para que ele parasse de usar drogas. O filho respondia que não era marcado, e que fazia o uso na companhia de amigos.

A família pede para que a população entre em contato caso saiba de alguma informação. O número disponibilizado pela família é (86) 99461-1909.