Menina baleada em Teresina recebe alta médica e família agradece orações: “está bem e salva”

Uma mulher de 27 anos também foi atingida e o projétil ficou alojado na perna

A criança de cinco anos, identificada como E.G.M.M., recebeu alta médica depois de ser baleada em um arraiá no CMEI do bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina, na sexta-feira (30). A informação foi compartilhada pelo próprio tio da menina, Ramon Machado, nas redes sociais.

"Graças a Deus, a minha sobrinha já se encontra em casa sob os cuidados da minha família. Ela está bem e salva. Quero agradecer por todas orações pelas minha sobrinha", disse.

  
Menina baleada em arraiá recebe alta médica e família agradece orações Reprodução
 
 
 

Ele divulgou ainda uma imagem que mostra como foi o ferimento causado na criança. Ele diz que a bala entrou pelo nariz e saiu perto da orelha da menina.

Uma mulher de 27 anos também foi atingida e o projétil ficou alojado na perna.

Prisão decretada

Horas após o crime, um homem identificado como Hallyson Rodrigo Pereira do Nascimento, de 24 anos, foi preso por policias do 9° BPM como principal suspeito de ter efetuado os disparos.  O juiz Roberth Arouche decretou a prisão preventiva do suspeito por tentativa de homicídio.

Testemunhas relataram à polícia que o suspeito chegou a festa em uma motocicleta e atirou contra um homem que estava no local. O alvo relatou à polícia que havia tido um relacionamento amoroso com a mulher do suposto atirador, há alguns anos, e que desde então ambos possuíam rivalidade. Halysson foi preso em casa e confessou ter atirado.

  

Suspeito foi preso em flagrante horas após o crime
divulgação
   

Na decisão, obtida pelo A10+, o juiz considerou a gravidade do fato e decretou a prisão preventiva para garantia da ordem.

"O crime em tela é grave, considerando que o custodiado, conforme os depoimentos apresentados no APF, alvejou a senhora na panturrilha e a menor no rosto. Assim, justifica-se seja decretada a prisão preventiva por garantia da ordem pública, além da garantia à instrução criminal e à aplicação da lei penal", afirma na decisão.