Tribunal de Justiça extingue processo que questionava privatização da Agespisa no Piauí

Os desembargadores reconheceram a ilegitimidade ativa dos requerentes por não comprovarem pertinência temática com a causa da ação

O Pleno do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) extinguiu o processo que questionava a privatização da Agespisa. Por unanimidade, seguindo o voto do desembargador Sebastião Ribeiro Martins, relator, o Poder Judiciário reconheceu que a Federação Nacional do Nordeste dos Urbanitários (FNU) e o Sindicato dos Engenheiros do Piauí, são partes ilegítimas para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). 

Na ação, as entidades indagam sobre a privatização da Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) ou a nova concessão dos serviços de abastecimento de água e Esgotamento Sanitário do Piauí.

  

Agespisa
TV Antena 10

   

Os desembargadores reconheceram a ilegitimidade ativa dos requerentes por não comprovarem pertinência temática com a causa da ação, extinguindo o processo sem resolução de mérito.

Segundo a decisão, "ambos os autores do processo não comprovaram pertinência temática, conforme posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) para propor a ação, porque não constam em seus estatutos a defesa da autonomia dos municípios, objeto da ação, e sim apenas os interesses de seus associados".