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Isabelle Marciniak, jovem promessa da ginástica rítmica brasileira, morreu nesta quarta-feira (24), aos 18 anos, em Curitiba.
A jovem enfrentava uma batalha contra um linfoma de Hodgkin.

Natural de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, Isabelle começou cedo no esporte e rapidamente chamou atenção pelo desempenho técnico, pela disciplina e pelo carisma dentro e fora do ginásio.
Aos 14 anos, em 2021, conquistou o título geral do Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica, em Florianópolis, além do primeiro lugar no aparelho bola e do segundo lugar na fita, resultados que consolidaram seu nome entre as jovens revelações do país.
A atleta fez parte da história do Clube Agir, na sua cidade natal, onde construiu grande parte da carreira e acumulou conquistas em campeonatos paranaenses e brasileiros.
Em 2023, já integrando o trio adulto do clube, ajudou a equipe a conquistar mais um título nacional. A federação estadual sempre destacou seu espírito de equipe, o comprometimento com os treinos e a forma dedicada como encarava o esporte.
Câncer interrompeu trajetória
Isabelle era filha de Michelle e Marcelo Marciniak, que acompanharam de perto sua trajetória e também o período mais difícil de sua vida.
Ainda muito jovem, ela foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Para se dedicar ao tratamento, precisou interromper os treinos e o calendário competitivo. Em fevereiro deste ano, familiares chegaram a organizar uma vaquinha online para auxiliar nas despesas médicas.
A ex-ginasta morreu em Curitiba, aos 18 anos, no Hospital Nossa Senhora das Graças. A morte foi confirmada pela Federação Paranaense de Ginástica, que divulgou nota de pesar e destacou a importância da atleta para a modalidade. O velório e o sepultamento foram realizados em Araucária, sua cidade natal.
Em suas manifestações públicas, a federação lembrou o impacto positivo que Isabelle deixou no esporte. A instituição ressaltou que a jovem “brilhou em campeonatos paranaenses e brasileiros” e que sua história e paixão pela ginástica seguem como inspiração para atletas, treinadores e toda a comunidade esportiva.
Ela era frequentemente descrita como uma “joia” da ginástica rítmica brasileira, referência ao talento precoce que demonstrou nos tapetes de competição.
Além dos títulos e resultados, quem conviveu com Isabelle lembra de uma jovem dedicada e afetiva, que valorizava o trabalho coletivo e tinha nos pais, treinadores e colegas de equipe seus principais apoiadores. Sua trajetória curta, mas intensa, ajudou a projetar o Clube Agir e reforçou o protagonismo do Paraná na formação de talentos da ginástica rítmica nacional.
Fonte: R7