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A Polícia Civil do Piauí (PCPI) abriu uma investigação após a circulação de um vídeo que mostra um cachorro preso ao para-choque de um carro em movimento no bairro Todos os Santos, região da Usina Santana, na Zona Sudeste de Teresina. Desde então, equipes policiais realizam diligências para identificar responsabilidades e apurar em quais circunstâncias o animal foi transportado.
Segundo a gerente de Proteção aos Animais, Raissa Rocha, o primeiro passo foi registrar um boletim de ocorrência. Ela relata que as informações iniciais apontam para divergências sobre quem, de fato, conduzia o veículo no momento da gravação.
“A gente foi até a delegacia, foi feito um boletim de ocorrência onde a gente solicita que sejam cumpridas as ordens em relação a isso. A gente foi ontem e tivemos uma informação de que a pessoa dona do carro não é quem estava dirigindo. Foi passado o contato, essa pessoa fez outro boletim de ocorrência em relação à pessoa porque ele vendeu o carro e não transferiu para o nome de quem estava dirigindo. Essa pessoa foi identificada, já entraram em contato, solicitaram a presença dele na delegacia e, até o momento que eu fui lá, ele não tinha comparecido”, disse Raissa Rocha.
A situação do cachorro ainda é desconhecida; Raissa explica que não se sabe ainda se o condutor do veículo sabia que o cachorro estava naquela situação, mas reforça que aquela não era a maneira correta de transportar o animal.
“Não temos notícias sobre o estado do cachorrinho, vamos ter mais informações em breve. São imagens cruéis, tanto que a pessoa que filmou estava em desespero. Não sabemos se ele sabia (que o cachorro estava pendurado), talvez ele não tivesse percebido, mas é preciso que as pessoas entendam que tem leis que definem como transportar os animais. Eles não podem ser transportados em caçamba aberta sem a mínima segurança”, destacou.

A gerente enfatiza que o condutor identificado precisa comparecer à delegacia para esclarecer sua participação. O andamento da investigação dependerá também da confirmação sobre o estado do animal, o que pode agravar a pena.
“Ele tem que ir na delegacia prestar esclarecimento. Provavelmente um inquérito será aberto em relação a isso, principalmente quando soubermos como está o cachorro. Se está bem; se ele tiver morrido, é um agravante a mais. Pode dar cadeia, temos leis que podem dar de 2 a 5 anos por maus-tratos”, afirmou Raissa Rocha.
O caso continuará sendo acompanhado pelos órgãos de proteção animal, que aguardam a identificação definitiva das responsabilidades e o esclarecimento completo dos fatos.
Fonte: Portal A10+