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Atualizada às 15h06
Um jovem, identificado apenas como Douglas, de 19 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (19), suspeito de envolvimento na morte do adolescente Breno Rodrigues da Silva, 16 anos, dentro do Cemitério Santa Cruz, na zona Sul de Teresina. A prisão foi efetuada no bairro Promorar.
À TV Antena 10, o major Sousa Marques, do 22º BPM, informou que a família do indivíduo informou sobre o paradeiro dele. Douglas tem diversas passagens pela polícia. Ele negou as acusações de que teria efetuado os disparos contra o adolescente.
“Nos conversamos com a família, explicamos a situação e que era melhor entregar pro Estado, que ele era alvo de facções e que estavam atrás dele. A sociedade está revoltada, inclusive estavam tocando fogo na frente da casa dele. Tem mais três envolvidos [no crime]”, contou o militar.
A família do suspeito fez a denúncia sobre o local onde ele estava escondido por não compactuar com as ações do jovem. Ainda de acordo com o major, o crime causou revolta entre os moradores da região que cobram por justiça.
“Foram cerca de dez disparos, acreditamos que não foi só uma arma. A família não estava aceitando o fato de que ele tirou a vida de um inocente, até onde sabemos o rapaz é inocente, não tem envolvimento com facção, era evangélico. Por volta das 14h30, a família fez a entrega para a gente”, disse.
O major detalhou ainda que o suspeito ainda tentou fugir, mas foi alcançado pelos militares após uma intensa perseguição. Douglas teria se escondido na mata e depois tentou abrigo com a família, que denunciou o paradeiro dele.
“O Douglas não se entregou, saiu correndo. Foi uma perseguição intensa no bairro. Em momento algum ele se entregou para a polícia, corremos atrás e tivemos êxito em realizar a prisão. A prisão foi no Promorar, ele estava escondido. Primeiro, ele estava em uma mata, tentou abrigo junto à família, que não aceitou, e fez a entrega dele”, detalhou.
O corpo do adolescente foi encontrado ao lado de um túmulo. Ele foi alvejado como pelo menos 10 disparos de arma de fogo. O delegado Divanilson Sena, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), detalhou que a vítima foi perseguida antes de ser executada.
Mais cedo, a mãe da vítima relatou ao A10+ que desconhecia, até então, qualquer ameaça direcionada ao filho. "Ele não tinha envolvimento com nada, nunca usou droga, nunca matou, nunca roubou, ele era estudante da escola Martins Napoleão, 16 anos. Tudo o que ele podia ele fazia, trabalhava e ajudava", lamentou a mãe ao A10+ e a TV Antena 10.
Ela relatou ainda que Breno saiu de casa na tarde desta segunda-feira (18), dizendo que iria visitar a filha, porém não retornou. A motivação do crime ainda está sendo investigada pela Polícia Civil do Piauí.
Fonte: Portal A10+
