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O presidente estadual do Partido Progressistas, Joel Rodrigues, concedeu entrevista ao programa Bancada Piauí, da TV Antena 10, nesta quinta-feira (20). Ele comentou sobre os desafios políticos para os próximos pleitos, além dos diálogos e acordos para a disputa de 2026.
Durante entrevista, Joel comentou sobre os últimos afastamentos dos deputados do partido que estão na base do governo local. O último caso foi do deputado Marden Menezes, que alegou perseguição pessoal.
“Como trazer outros líderes para disputar a eleição pelo PP sem ter a certeza de que esses parlamentares estariam fora dos quadros do partido nas eleições de 2026? Daí a iniciativa do partido em primeiro foi deliberar uma carta de anuência para os parlamentares sem nenhum prejuízo de mandato, sem querer expulsar nenhum dos parlamentares e aí nós definimos um prazo. Infelizmente em um primeiro momento esse prazo não foi aceito pelos parlamentares, não tiveram a iniciativa de provocar o partido e solicitar essa carta de anuência. Nós tínhamos uma resposta para dar aos ex-prefeitos que querem disputar uma vaga de deputado estadual, lideranças que já começamos a formalizar essa filiação ao Progressistas de que esses deputados da base do governo não vão estar no partido para disputar de forma injusta nas eleições de 26. Nasceu essa possibilidade e foi uma provocação do vereador Petrus para que se trabalhasse a expulsão. Nós seguimos o rito”, disse.
PP com tudo em 2026
Joel Rodrigues ressaltou que o partido estará empenhado nas eleições de 2026 e relembrou a vitória de Silvio Mendes, o qual ele caracteriza como “arrogância” a postura e atuação do adversário na corrida ao Palácio da Cidade.
“Nós não estamos brincando. Vamos ampliar o número de deputados estaduais, queremos e estamos lutando para ampliar ao menos por mais uma vaga na câmara federal e já falei desse grande projeto da reeleição do senador Ciro e naturalmente com todo esse trabalho, vamos vir mais uma vez com um nome forte para o governo do estado. Eu sempre trago as eleições de 2022, que foi um exemplo disso; de que estaríamos fragilizados, que não teríamos nenhuma chapa completa, de que a eleição de senador seria a mais fácil da história, que teria uma maioria no Piauí de mais de 800 mil votos. A gente viu com muita arrogância nas eleições de 2022 e a gente viu em 24: ‘ah, o Sílvio perde no primeiro turno. Nós temos apoio de dois senadores, de oito deputados federais, de governador, tem toda a estrutura’. E Sílvio foi eleito em primeiro turno e em várias outras cidades dando como certo. O trabalho está sendo feito, temos um grande líder que é referência pelo trabalho que ele faz por todo o Piauí, independente de cor partidária”, destaca.
Themístocles Filho vice de Ciro Nogueira?
Após o vice-governador Themístocles Filho aparecer em uma agenda com o senador Ciro Nogueira, circulou nos bastidores a informação de um possível convite para compor uma chapa com Ciro. Joel Rodrigues informou que tudo não se trata apenas em uma relação político administrativa.
“Como é que não vamos ficar felizes se porventura acontecer algo dessa natureza? Nós sabemos da posição do firme, do respeito que temos pelo vice-governador e sabemos que é apenas que é uma relação política administrativa para buscar investimentos para o estado do Piauí, para as cidades que ele tem uma representação maior e principalmente onde sua esposa é prefeita, que é Esperantina”, frisa.
Margarete Coelho como nome do PP ao Governo
Questionado sobre se irá disputar algum cargo eletivo, Joel Rodrigues disse que seu nome está à disposição. Além disso, ele destacou que está tratando com muito entusiasmo o nome de Margarete Coelho como o nome da oposição na eleição para o Governo do Estado em 2026.
“Estamos à disposição e inclusive recebemos um convite formal do nosso senador para compor com ele essa vaga da primeira suplência. A política é dinâmica e me sinto honrado por isso e reconhecimento pelo nosso trabalho. Nós vamos participar diretamente do processo eleitoral e temos aí a nossa Margarete Coelho que coloca o seu nome de forma muito clara, com muito entusiasmo para participar do processo como candidata a governadora e nós estamos construindo um grande time para as eleições de 2026”, disse.
E por que não o Ciro?
Em estúdio, a bancadista Lídia Brito relembrou uma situação que houve com frequência nas ruas: por que o senador Ciro Nogueira não entra na disputa? Joel Rodrigues foi simples e direto ao dizer que Ciro é maior liderança nacional e há nomes no estado com condições para estar na disputa local.
“Nós não podemos perder um grande líder como o Ciro no senado federal, uma vez que é possível ter o Ciro senador e aqui também construir um grande nome e governar no estado do Piauí. O momento é de soma, o momento é de articulação e nós entendemos que não é o momento do Ciro governador e nós temos nomes com capacidade; coloquei o nome da deputada Margareth e tem o Ciro na grande articulação política e de investimentos para Fortalecer esse projeto ainda mais esse projeto político de oposição no Piauí”, disse.
E a Gracinha Mão Santa?
Questionado sobre o nome de Gracinha Mão Santa, Joel Rodrigues explicou que o objetivo da deputada é seguir trabalhando na região da planície litorânea.
“A deputada Gracinha é um grande nome do nosso partido, é uma grande referência da planície litorânea pelo grande trabalho. Ela tem colocado - isso não publicamente ainda - mas o seu objetivo é de estar muito mais presente lá onde ela tem uma afinidade muito maior de trabalhar não só por Parnaíba, que ela tem uma responsabilidade muito grande na missão de contribuir na eleição do prefeito Francisco Emanuel; ela se sente responsável por esse trabalho, ela quer continuar essa grande missão. Ela tem uma história própria, tem um legado que é o seu pai, que foi grande governador, um senador de destaque em todo o Brasil, mas temos que respeitar as escolhas. É uma pessoa que contribui muito com a oposição, com o partido que tem todo o nosso respeito. A escolha da Gracinha, seja qual for, terá o respeito de todos nós Progressistas”, finaliza.
Fonte: Portal A10+