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CRIMES ELEITORAIS

Testemunhas são ouvidas na Justiça Eleitoral em caso de suposta compra de votos que pode levar a cassação do Prefeito

O caso aconteceu em Campo Alegre do Fidalgo, onde o Prefeito Jean Carlos venceu Edmar Torres por apenas quatro votos de diferença


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Os rumos da política em Campo Alegre do Fidalgo podem mudar a partir da audiência no início da tarde desta quinta-feira (22), onde a Justiça Eleitoral passa a ouvir testemunhas sobre fortes indícios de crimes eleitorais. A denúncia já foi mostrada no blog. O Prefeito Jean Carlos (PP), que venceu Edmar Torres (MDB) por uma diferença de apenas quatro votos, pode ser cassado, uma vez que é acusado de uma série de ilegalidades, entre elas, a compra de votos. 

Dois casos são emblemáticos. Em uma das imagens anexadas ao processo, há um eleitor que conseguiu fazer uma fotografia na cabine de votação par comprovar o voto em Jean Carlos. Além disso, haveria vídeo onde ele vai à casa de Maria da Mata receber dinheiro, fruto da compra de votos. Todos os acontecimentos foram narrados pelo próprio eleitor ao registrar um Boletim de Ocorrência na polícia. Entre as provas existem fotos, áudios e vídeos envolvendo o próprio Prefeito Jean Carlos, além do seu vice, Vital Cirilo. Também fazem parte do processo o vereador mais bem votado no município (424 votos), Noé Santos (PP) e dois cabos eleitorais: Leôncio João da Mata e Maria Conceição da Mata. 

  
Testemunhas são ouvidas na Justiça Eleitoral Divulgação
 
 
 

No outro, prints de tela de celulares também foram usados para comprovar uma compra de votos por R$ 300, proposta que teria sido feita pelo Noé Santos para que o eleitor votasse nos então candidatos a Prefeito, Jean Carlos e nele mesmo, para a Câmara Municipal. Só que o eleitor devolveu o dinheiro na conta do vereador eleito porque só foi depositado R$ 70. “A gente tem que ter compromisso de homem”, reclama após não ver o acordo cumprido.

“Adicionalmente, em mais uma situação comprobatória, anexam-se aos autos dois vídeos de eleitores (doc.09 e doc.10) nos quais estes confirmam que o Sr. Noé Ribeiro entregou a quantia de R$ 300,00 (trezentos reais) com a promessa de repasses adicionais, bem como o benefício de um contrato de prestação de serviços na Prefeitura Municipal durante um ano sem a necessidade de trabalhar, ou seja, apenas para recebimento de recursos pecuniários sem a devida contraprestação. Cita-se mais uma situação em que, novamente, comprova-se compra de voto no caso em tela, pois o eleitor Sr. Ivonaldo da Silv Custodio não só vendeu seu voto como publicou sua votação em sua rede social, tendo em vista tamanho absurdo, foi realizado um boletim de ocorrência pela candidata à vereadora Sra. Nayara”, diz um dos trechos da representação que está sob análise da 69ª Zona Eleitoral de São João do Piauí.   

Fonte: Portal A10+


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Sobre a coluna

Wesslley Sales

Wesslley Sales

Jornalista, Especialista em Marketing Político, Mídias Sociais e Comunicação Produtor, Apresentador e Repórter na TV Antena10 Radialista e Redator

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