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A Assembleia Legislativa do Estado realizou uma audiência pública para debater a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. A principal novidade é a inclusão de um teto de gastos, com o objetivo de assegurar o equilíbrio fiscal.
De acordo com a proposta, os gastos do Estado, incluindo os dos demais poderes, ficarão limitados a 70% das receitas. A medida segue uma lógica semelhante ao novo arcabouço fiscal do governo federal. Entre os estados que já implementaram esse modelo, o Mato Grosso é apontado como exemplo a ser seguido pelo Piauí.

Uma das preocupações levantadas diz respeito ao possível impacto desse teto sobre os investimentos em áreas sociais, como saúde e educação. No entanto, o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, negou essa possibilidade.
“O teto serve para restringir os gastos de custeio. Saúde e educação não serão afetadas”, afirmou.
Bonfim também refutou a ideia de que o teto seja reflexo de má gestão ou excesso de gastos por parte do governo estadual. Ele destacou que o Piauí mantém ampla capacidade de endividamento, mesmo com os últimos empréstimos contratados.
“Estamos renegociando R$ 8 bilhões”, declarou o secretário, acrescentando que esses recursos são fundamentais para garantir investimentos e impulsionar o desenvolvimento do estado.
Fonte: Portal A10+