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O capitão da Polícia Militar do Piauí, Emanuel Batista, acusado de ameaçar e perseguir uma família na zona Sudeste de Teresina apresentou sua versão sobre o conflito. O desentendimento já dura anos e começou com uma discussão por conta de um aterro sanitário ilegal que, segundo a família, estaria prejudicando um desvio de água para a residência dele.
À TV Antena 10, o militar afirmou que o canal construído atrás da residência foi feito para ajudar no escoamento de água da grota que passa no local. “Aqui moramos em uma comunidade e o que tínhamos ali era mosquito da dengue, uma série de lixos que eram jogados e que hoje não existem mais. Toda água que era empoçada naquele situação ali, hoje passa sem invadir as casas. Como ele provocou a invasão de água em casas alheias, por conta dos aterros que ele fez de lá pra cá. Eu tenho como provar, vizinhos que sofreram com isso”, disse.
Sobre as agressões, ele afirmou que desde 2021 o vizinho faz acusações contra ele, mas que as denúncias não têm fundamento. Por conta, disse ele perdeu o controle e agrediu o homem. Um vídeo o qual a reportagem teve acesso é possível ver o momento em que o capitão se dirige até a casa da vítima, acompanhado de outros dois policiais que presenciaram uma das agressões. O homem sofreu chutes e socos.
“Essa denúncia não é de agora, é de 3, 4 anos atrás de sempre ele fazendo denúncias caluniosas sobre a minha pessoa. Me injuriando na frente da população, na frente da Polícia Militar. Denúncias incabíveis, que já foram todas apuradas em sindicâncias, processos administrativos pela corregedoria pela PMPI. Foi constatado que todas as denúncias não tinham fundamento. A de agora foi o estopim, não dava mais pra mim aguentar, ele sempre me provocando, parece que era interesse dele que perdesse a cabeça e partisse pra cima dele”, alegou.
Segundo ele, o vizinho é quem causa os problemas com as acusações: “Ele joga lixo nos locais e diz que somos nós. Ele vai na prefeitura denunciar a gente, quando ela chega aqui vê que foi ele que fez. As pessoas que moram aqui perto não suportam mais esse tipo de coisa. É sempre denunciando a gente por convívio. A pessoa não pode fazer nada que ele chama a polícia. Outro dia ele chamou o Corpo de Bombeiros, tirou de uma ocorrência mais grave, para apagar uma fogueira de São João”, completou.
Fonte: Portal A10+