Coligações cruzadas atestam dificuldade dos partidos formarem chapas proporcionais próprias - Visão Política
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OPINIÃO

Coligações cruzadas atestam dificuldade dos partidos formarem chapas proporcionais próprias

A estratégia elimina bancadas de deputados estaduais ou federais e favorece a reeleição de mandatários


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No Piauí, líderes partidários discutem a possibilidade de formarem “coligações cruzadas” nas eleições proporcionais de 2026. Esse tipo de aliança acontece quando um partido A e um partido B resolvem unir os grupos políticos para apenas uma das duas siglas lançar os candidatos a deputado estadual, e a outra os candidatos a deputado federal.

Consequentemente, um dos partidos abre mãe de ter deputados estaduais e o outro deixa de ter deputados federais. A estratégia foi adotada pelos partidos MDB e PSD em 2022. O PSD elegeu três deputados federais e o MDB elegeu nove estaduais.

  
Coligações cruzadas atestam dificuldade dos partidos formarem chapas proporcionais próprias Ilustrativa
 
 
 

No entanto, apesar da força que pode representar uma coligação cruzada, a conjuntura mostra que, separadamente, os partidos podem estar fragilizados e sem nomes próprios para montar chapas competitivas. Com a falta de nomes, a aliança cruzada é aceita para aglutinar.

Outro aspecto a ser considerado é a dificuldade de renovação em um contexto em que os mandatários tem preferência para concorrer a reeleição.

São os atuais deputados estaduais e federais que sentam juntos para estudar a viabilidade da aliança, considerando suas presenças nas chapas e a votação que obtiveram no pleito anterior.


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Sobre a coluna

Eliézer Rodrigues

Eliézer Rodrigues

Análises, bastidores e reportagens sobre o cenário político local

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