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(Atualizada às 18h38)
Dois estudantes e uma professora sofreram ferimentos leves, no início da tarde desta segunda-feira (10), durante um ataque de um aluno do 7º ano de uma escola particular localizada na avenida Carvalho Leal, no bairro Cachoeirinha, zona Centro-Sul de Manaus, no Amazonas. O jovem, segundo colegas, teria 12 anos.
Várias viaturas de polícia, bombeiros e Samu estiveram presentes no local e atenderam a ocorrência. De acordo com um estudante, de 2 anos, o colega chegou na sala, falou “cheguei, querida”, sentou e logo em seguida se levantou, pegou uma faca na bolsa e desferiu golpes contra uma colega. Ele foi apreendido.
Um bombeiro militar presente na ocorrência relatou à imprensa de Manaus que as três pessoas ficaram feridas apenas com escoriações. A conselheira tutelar Kiky Anjos relatou que o adolescente afirmou que planejou matar pessoas na escola. Ele foi levado para DEAAI (Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais).
Beatriz Souza Lucena, 35 anos, mãe de um colega, disse à imprensa local que o adolescente que realizou o ataque sofria bullying na escola por meio de grupos de WhatsApp da escola. “Eu até tirei meu filho de todos os grupos”, disse.
Na semana passada, um jovem de 25 anos invadiu uma creche e matou quatro crianças e deixou outras cinco feridas. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que foram identificadas nas redes sociais 161 hashtags relacionadas a ataques contra escolas, além de uma conta com conteúdo de incitação ao medo. O governo fez a solicitação para que as plataformas sociais responsáveis retirem os conteúdos da internet.
Medidas de prevenção em Manaus
Após os recentes ataques a escolas no país e uma ameaça de ataque a uma escola municipal em Manaus, o governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus se movimentam para implementar medidas para aumentar a sensação de segurança de professores e alunos.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que as 506 unidades de ensino contam com um sistema de câmeras comandado por um Centro de Operações em Segurança Escolar (Cose). Há previsão ainda da contratação de 350 agentes de portaria para atuar nas escolas durante os turnos de aula.
Fonte: A10+ com informações de A Crítica