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O que se sabe até agora sobre a prisão de casal brasileiro no Líbano

Juliana e Igor deixaram a cidade gaúcha onde viviam no dia 13 de dezembro


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O casal Juliana Nunes do Nascimento e o marido, Igor Antônio Cabral, de Carazinho, Rio Grande do Sul, foi localizado em uma prisão de Beirute, capital do Líbano, após 11 dias sem dar notícias para amigos e familiares que, até o momento, não sabem o motivo da detenção.

Juliana e Igor deixaram a cidade gaúcha onde viviam no dia 13 de dezembro. Os familiares relataram à polícia que, até então, o motivo da viagem seria a necessidade de realizar compras de Natal em São Paulo.

Segundo a imprensa libanesa, o casal teria tentado entrar no país com 1 kg de cocaína no estômago. De acordo com a publicação, a detenção dos brasileiros ocorreu por tráfico internacional de drogas, quando eles chegavam de um voo que saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos com escala em Doha, no Catar.

  

O que se sabe até agora sobre a prisão de casal brasileiro no Líbano
Reprodução

   

O último contato feito por um dos dois brasileiros foi feito em 18 de dezembro. Onze dias depois, em 29 de dezembro de 2022, familiares de Igor foram notificados pelo consulado brasileiro no Líbano que ele e a esposa foram detidos assim que desembarcaram no Aeroporto de Beirute, dez dias antes.

Até o momento, os dois seguem em um presídio libanês e não houve contato telefônico com os familiares. O casal chegou a ser considerado desaparecido, depois que uma denúncia foi formalizada junto à polícia paulista.

Os parentes de Juliana chegaram a fazer até uma vaquinha para acompanhar de perto as investigações, sem qualquer pista de que os dois haviam deixado o país.

A delegada da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Rita Felber de Carli, responsável pela investigação do caso, relatou à imprensa gaúcha que Igor e Juliana foram detidos assim que chegaram no Aeroporto de Beirute, no dia 19 de dezembro.

Em nota divulgada à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores informou que foi notificado pela Embaixada do Brasil em Beirute sobre o caso e "presta assistência cabível aos nacionais brasileiros, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local".

O Itamaraty esclareceu também que informações detalhadas sobre o caso só "poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos", que tem sua privacidade protegida pela Lei de Acesso à Informação.

Sobre

O casal detido no Líbano era discreto nas redes sociais. A dupla não costumava compartilhar muito de suas vidas pessoal ou profissional em redes sociais. Ela costumava aparecer em fotos ao lado do marido e seu perfil público informa apenas que ela trabalha em um hospital de Carazinho (RS) e estudou no Centro Universitário da Amazônia, mas sem informações sobre cursos realizados.


Fonte: Portal A10+


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