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O Piauí terminou 2024 com a menor taxa de nupcialidade legal do país, registrando apenas 3,2 casamentos por mil habitantes com 15 anos ou mais, o menor índice entre todas as unidades da federação, segundo dados das Estatísticas do Registro Civil divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (10). O estado também apresentou uma queda de 11,41% no número total de casamentos em relação a 2023.
Apesar de o Brasil também registrar redução na proporção de casamentos ao longo da última década, o Piauí se destaca pela maior retração. Em 2014, a taxa estadual era de 5 casamentos por mil habitantes. Agora, caiu para 3,2. No cenário nacional, o índice passou de 7,1 por mil (2014) para 5,6 por mil (2024).
Entre as unidades federativas, além do Piauí, Sergipe (3,7 por mil) e Rio Grande do Sul (4 por mil) completam o ranking das menores taxas de casamentos. Já Rondônia (8,9 por mil), Distrito Federal (8,4 por mil) e Tocantins (7 por mil) apresentaram os maiores índices.
Casamentos caem no Piauí
O estado registrou 8.683 casamentos em 2024, contra 9.802 no ano anterior. Do total, 99,18% foram uniões entre pessoas de sexos diferentes, 0,53% entre cônjuges femininas e 0,29% entre cônjuges masculinos. No Brasil, houve leve aumento de 0,86% no número total de casamentos, somando 948,9 mil registros.
Piauí segue tendência de casar mais tarde
Outro dado que chama atenção é o aumento da idade média ao casar. Em 2004, os homens piauienses se casavam aos 28,2 anos, em média. Já em 2024, passaram para 32,1 anos. As mulheres, que antes se casavam aos 24,7 anos, agora formalizam união aos 29,6 anos. Os números acompanham a tendência nacional, que também mostra adiamento do casamento. No entanto, o Amapá lidera as idades mais altas, com homens casando aos 35 anos, e mulheres aos 32,3 anos, em média.
Fonte: Portal A10+
