Brics apoia ‘Bolsa de Grãos’ para frear aumento no preço de alimentos e diminuir risco de desabastecimento - Economia
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Brics apoia ‘Bolsa de Grãos’ para frear aumento no preço de alimentos e diminuir risco de desabastecimento

Plataforma de comercialização prevê maior troca de produtos agrícolas; líderes também defendem ações para combate à fome


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A Declaração do Rio de Janeiro, documento final da 17ª Cúpula do Brics, apoia a criação de uma “Bolsa de Grãos”. A iniciativa é voltada para facilitar o comércio agrícola entre países do grupo e pode reduzir a dependência do dólar em transações.

A modalidade é apresentada como uma alternativa para frear o aumento no preço dos alimentos e garantir o abastecimento de grãos, o que poderia diminuir riscos da falta de produtos agrícolas.

  

Brics apoia ‘Bolsa de Grãos’ para frear aumento no preço de alimentos e diminuir risco de desabastecimento
Reprodução
   

“Enfatizamos a importância de assegurar a segurança alimentar e nutricional, bem como de mitigar os impactos da volatilidade aguda dos preços dos alimentos e de crises abruptas de abastecimento, incluindo a escassez de fertilizantes”, diz trecho da declaração.

O documento ainda não detalha a forma de funcionamento do comércio agrícola, mas prevê que as etapas continuem em discussão e sejam ampliadas futuramente para outros produtos agrícolas.

“Apoiamos a continuidade das discussões sobre políticas nacionais e sobre coordenação internacional que contribuam para aumentar a disponibilidade, acessibilidade, utilização, estabilidade e acessibilidade econômica de alimentos, bem como de insumos relevantes para a agricultura e a produção de alimentos no Brics e em outros países em desenvolvimento — incluindo aqueles que reforcem as capacidades nacionais de resposta a interrupções no abastecimento, como os sistemas nacionais de reservas alimentares", aponta o documento.

Em outras frentes, líderes também citam preocupação com a insegurança alimentar e apontam a redução de gastos militares como uma alternativa para maiores investimentos internacionais.

“Expressamos preocupação com os conflitos em curso em diversas partes do mundo e com o atual estado de polarização e fragmentação da ordem internacional. Manifestamos apreensão diante da tendência atual de aumento crítico dos gastos militares globais, em detrimento do financiamento adequado para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento”, aponta outra parte da declaração.

Fonte: R7


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