Desemprego fica em 5,6% em setembro e repete mínima histórica pela 3ª vez seguida - Economia
DESEMPREGO

Desemprego fica em 5,6% em setembro e repete mínima histórica pela 3ª vez seguida

País registrou 6 milhões de pessoas desocupadas, o menor valor da série histórica iniciada em 2012, segundo o IBGE


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A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em setembro e repetiu o menor índice da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O indicador recuou nas duas comparações: -0,2 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (5,8%) e -0,8 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2024

  
Carteira de Trabalho Digital agora permite consultas a vagas do Sine Marcelo Camargo / Agência Brasil
 
 
 

O país registrou 6 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série histórica, recuando 3,3% (ou menos 209 mil pessoas) no trimestre e caindo 11,8% (menos 809 mil pessoas) no ano.

Já a população ocupada (102,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,4% (mais 1,4 milhão) no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi novo recorde da série (39,2 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,7% (mais 1 milhão de pessoas) no ano.

Por outro lado, o número dos sem carteira assinada no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 4% (menos 569 mil pessoas) no ano.

O IBGE também aponta que o número de empregados no setor público (12,8 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 2,4% (mais 299 mil pessoas) no ano.

Renda média

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.507) foi recorde, ficando estatisticamente estável no trimestre e crescendo 4% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 354,6 bilhões) foi novamente recorde, com estabilidade no trimestre e alta de 5,5% (mais R$ 18,5 bilhões) no ano.

Desalentados e subutilização

A população desalentada (2,6 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, com estabilidade no trimestre e queda de 14,1% (menos 434 mil pessoas) no ano.

Essa categoria é classificada como todos aqueles com mais de 14 anos que estavam fora do mercado de trabalho, mas que não estão buscando por trabalho.

O percentual de desalentados (2,4%) ficou estável no trimestre e recuou 0,4 ponto percentual no ano.

A taxa composta de subutilização (13,9%), que calcula o percentual de desocupados, foi novamente a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: - 0,5 ponto percentual frente ao trimestre anterior e – 1,8 ponto percentual ante o mesmo trimestre de 2024.

A população subutilizada (15,8 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, recuando nas duas comparações: -4% (menos 664 mil) no trimestre e -11,4% (menos 2 milhões) no ano.

Informalidade

A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,7 milhões de trabalhadores informais), repetindo os 37,8% (ou 38,7 milhões) do trimestre anterior e abaixo dos 38,8% (ou 39,2 milhões) do trimestre encerrado em setembro de 2024.

Grupos de atividade

Segundo o levantamento, a análise da ocupação por grupamentos de atividade mostrou que houve aumento nos grupos: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,4%, ou mais 260 mil pessoas) e construção (3,4%, ou mais 249 mil pessoas).

Houve queda em dois grupamentos: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,4%, ou menos 274 mil pessoas) e serviços domésticos (2,9%, ou menos 165 mil pessoas), com estabilidade nos demais.

População empregada

De acordo com o IBGE, a população ocupada (102,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,4% (mais 1,4 milhão) no ano.

Fonte: R7


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