Desocupação recua e Piauí registra maior número de trabalhadores em uma década, aponta IBGE - Economia
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Desocupação recua e Piauí registra maior número de trabalhadores em uma década, aponta IBGE

Piauí apresenta 1,37 milhão de pessoas ocupadas, maior número desde 2015


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O mercado de trabalho piauiense apresentou melhora no terceiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo IBGE. A taxa de desocupação no estado caiu para 7,5%, o menor nível do ano, após dois trimestres consecutivos de queda.

O recuo representa redução de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 2,7 p.p. frente ao início do ano. Apesar de ainda estar acima da média nacional, que atingiu mínima histórica de 5,6%, o índice do Piauí ficou abaixo da média do Nordeste (7,8%) e melhor posicionado que estados como Pernambuco (10%) e Bahia (8,5%). O estado também saiu da 4ª para a 8ª maior taxa de desocupação do país.

  
Centro de Teresina TV Antena 10
 
 

Em Teresina, o desemprego caiu pelo terceiro trimestre seguido, chegando a 7,3%, embora ainda esteja acima do registrado no mesmo período de 2024.

O levantamento também destaca que o Piauí alcançou, no mesmo trimestre, o maior contingente de pessoas ocupadas desde 2015. Ao todo, 1,37 milhão de piauienses estavam trabalhando, um crescimento de 43 mil pessoas em relação ao trimestre anterior e de 11 mil frente ao terceiro trimestre de 2024.

O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento no número de empregados do setor público sem carteira assinada, 16 mil a mais, e por trabalhadores por conta própria, que somaram acréscimo de 30 mil pessoas. No cenário nacional, o número de ocupados cresceu em 118 mil pessoas, com destaque para empregados do setor público sem carteira assinada e trabalhadores por conta própria sem CNPJ.

Os resultados, segundo o IBGE, reforçam a tendência de reaquecimento do mercado de trabalho no estado, que volta a apresentar índices semelhantes aos do final de 2024, período em que havia registrado a menor taxa de desocupação em uma década. Ainda assim, alguns contrastes permanecem: enquanto capitais como Porto Velho e Cuiabá têm taxas próximas de 2,6% e 2,8%, respectivamente, cidades como Manaus e Belém figuram entre as maiores taxas de desemprego do país.

Fonte: Portal A10+


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