Natal terá brinquedos mais baratos e alimentos com valores ‘salgados’, diz CNC - Economia
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Natal terá brinquedos mais baratos e alimentos com valores ‘salgados’, diz CNC

Estimativa é que o feriado movimente R$ 69,75 bilhões em vendas, o que representaria um aumento de 1,3% em relação a 2023


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Dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostram que os brinquedos e celulares devem ficar mais baratos neste Natal. Por outro lado, os preços devem ser pressionados pela alta no valor de livros, produtos para a pele e alimentos em geral.

Um dos fatores que deve influenciar os preços é a desvalorização cambial do real frente ao dólar. Segundo a pesquisa, a cesta de produtos tipicamente natalinos tende a apresentar um avanço de 5,8% nos 12 meses encerrados em dezembro.

 
Natal terá brinquedos mais baratos e alimentos com valores ‘salgados’, diz CNC
Reprodução
 

O cálculo leva em conta o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15). No ano passado, o mesmo conjunto de preços revelou quase estabilidade em relação ao ano anterior (+0,2%).

Veja a evolução dos preços para o Natal deste ano

Alta

  • Livros: 12%
  • Produtos para a pele: 9,5%
  • Alimentação: 8,3%
  • Perfume: 7,9%
  • Joias e Bijuterias: 7,6%

Baixa

  • Bicicleta: −6,2%
  • Aparelho telefônico: −5,5%
  • Brinquedo: −3,5%
  • Utensílios e enfeites: −3,0%
  • Artigos de cama, mesa e banho: −1,3%

Vendas gerais

Ainda conforme a CNC, a estimativa é que o feriado movimente R$ 69,75 bilhões em vendas, o que representaria um aumento de 1,3% no faturamento em relação ao ano passado, que movimentou R$ 68,65 bilhões.

Apesar da expectativa de maior volume em relação ao ano passado, a instituição afirma que o varejo ainda não deverá conseguir igualar o volume de vendas observado no Natal de 2019 (R$ 73,74 bilhões).

“A atual dinâmica de consumo tem atuado no incremento das vendas neste fim de ano. Porém, as condições menos favoráveis causadas pelo aperto monetário iniciado em setembro pelo Banco Central já são sentidas pelo consumidor final. Isso explica a curva de crescimento menos acentuada, em comparação com o ano passado, quando projetávamos um aumento de 5,6%”, analisa o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

Fonte: R7


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