Entenda o que é a cirurgia íntima feita por Gretchen e quais são os riscos do procedimento - Entretenimento
ESTÉTICA

Entenda o que é a cirurgia íntima feita por Gretchen e quais são os riscos do procedimento

Operação pode ser feita por estética por indicação médica, no caso de dores durante contatos íntimos ou pelo acúmulo de secreções


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A cantora Gretchen é conhecida no Brasil todo por se submeter a inúmeros procedimentos estéticos. Ela não tem problema nenhum em assumir cada uma das intervenções feitas, seja no rosto ou no corpo. A última delas foi uma cirurgia plástica íntima, que teve direito à celebração nas redes sociais da artista.

O procedimento, chamado de linfoplastia, pode ser feito em quatro áreas do órgão genital feminino: nos pequenos lábios, pele próxima à entrada do canal vaginal; nos grandes lábios, parte exterior da vulva; na púbis, parte mais gordinha na região frontal da vagina; e no clitóris.

  
Entenda o que é a cirurgia íntima feita por Gretchen e quais são os riscos do procedimento
Reprodução/ Redes sociais
 
 
 

A indicação do procedimento pode ser por estética ou por questões de saúde, conforme orienta o cirurgião plástico, Wandemberg Barbosa. "A ressecção dos pequenos lábios é indicada quando eles tornam hipertróficos, ou seja, aumentados e passam a causar dor durante a relação sexual e favorecem o acúmulo de secreções e possíveis infecções. No estético, as mulheres também buscam os cirurgiões para fazer o procedimento", diz ele.

De acordo com os NIH (Institutos Nacional de Saúde - sigla em inglês), dos Estados Unidos, a operação pode ser feita a partir dos 12 anos, mas só em casos "extremamente sintomáticos, que o crescimento da região pode afetar a autoestima, causar desconforto ou estigmas sociais".

Os NIH explicam, ainda, que "o aumento dos pequenos lábios é congênito, embora as mulheres afirmem que o crescimento está relacionado ao parto, à terapia hormonal e ao envelhecimento." 

Se por necessidade ou estética, os riscos do procedimento são pequenos, mas a escolha de profissionais que dominem a técnica é fundamental. 

"O risco existe mesmo é quando o cirurgião não domina a técnica e, de repente, pode cometer algum deslize provocando lesão do clitóris ou eventualmente um sangramento", ressalta Barbosa.

As chances de a mulher perder a sensibilidade são pequenas. "O risco é ínfimo. Com o domínio da técnica, o médico retira os tecidos que estão aumentados até a base do clitóris, sem encostar na região que ele fica", afirma o médico. 

Para que os efeitos colaterais sejam ainda menores, as mulheres precisam respeitar as orientações médicas no pós-cirúrgico. "Após três ou quatro dias do procedimento, o paciente está apto para voltar a trabalhar. Do ponto de vista de relação sexual, aconselhamos até a queda dos fios de sutura, que se dá em torno de quatro semanas, para que a pessoa retome a normalidade", pontua ele. 

Os NIH relatam também outras complicações: "As complicações mais comuns são uma leve separação do fechamento da borda labial ou uma pequena fístula, ocorrendo em menos de 2% dos casos. O desconforto crônico da cicatriz ou a interferência na relação sexual são muito raros e podem ser corrigidos. Ocasionalmente, os tecidos ou cicatrizes podem se alongar com o passar do tempo, mas isso pode ser facilmente revisado."

São poucas também as contraindicações. "Se existe uma infecção associada à genitália, de repente a paciente tem uma presença de um herpes-zoster ou, eventualmente, um tumor de pele na proximidade não é indicada a cirurgia", destaca o médico. 

O departamento de saúde dos Estados Unidos acrescenta que os médicos não devem operar os pacientes com transtorno dismórfico corporal, que são as pessoas com preocupação excessiva com um ou mais defeitos inexistentes ou sutis da aparência causa forte angústia e/ou prejudica a capacidade funcional. 

O procedimento pode ser feito em hospitais ou em clínicas bem equipadas, a anestesia é feita por sedação, deve ter a presença de um especialista na hora da operação, e a duração é de até 40 minutos.  

Fonte: R7


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