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Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, o Piauí foi o estado brasileiro com o maior percentual da população recebendo rendimentos de programas sociais do governo em 2024. No total, 16,8% dos piauienses eram beneficiários de auxílios como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), índice que supera em 7,6 pontos percentuais a média nacional, de 9,2%. Depois do Piauí, os estados com maior proporção de pessoas recebendo esses benefícios foram a Bahia, com 16,6%, e Alagoas, com 15,7%. Os menores percentuais foram registrados em Santa Catarina (2,6%), São Paulo (4,9%) e Paraná (5,1%).
De acordo com os dados, em 2012, 12,9% da população do Piauí recebia rendimentos de programas sociais. O maior índice da série histórica foi registrado em 2020, durante a pandemia de COVID-19, quando chegou a 21,2%. Após uma queda nos anos de 2021 e 2022, os números voltaram a subir em 2023, alcançando os 16,8% em 2024, o que representa um crescimento de 3,9 pontos percentuais em comparação com 2012.
IBGE
Além dos programas sociais, o Piauí também se destacou em outros tipos de rendimentos. Em 2024, 14,6% da população recebia aposentadorias e pensões, o maior percentual da Região Nordeste e o quinto maior do Brasil. Em 2012, essa proporção era de 12,3%, o que indica um crescimento de 2,3 pontos percentuais no período. A média nacional nesse tipo de rendimento foi de 13,5% em 2024, sendo os maiores índices registrados no Rio Grande do Sul (19,4%), Rio de Janeiro (15,6%) e Santa Catarina (15,6%).
Quanto aos rendimentos provenientes de pensão alimentícia, doações ou mesada de não morador, o Piauí registrou em 2024 o índice de 2,5%, o quinto maior do país. Em 2012, esse percentual era de 2,7%, indicando uma leve queda de 0,2 ponto percentual. A média nacional foi de 2,2%.
IBGE
Já no caso dos rendimentos de aluguel e arrendamento, apenas 1% da população piauiense os recebia em 2024, o que representa o sétimo menor percentual do Brasil. Esse valor mostra um crescimento em relação a 2012, quando era de 0,5%. A média brasileira nesse tipo de rendimento foi de 1,8% no mesmo ano.
Fonte: Portal A10+