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Segundo dados do IBGE, em 10 anos o número de casamentos civis reduziu cerca de 34% no Piauí, que registrou a menor taxa de nupcialidade do país. De acordo com as informações das estatísticas do Registro Civil, obtidas pelo IBGE junto aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, em 2013 foram registrados 13.353 casamentos civis, enquanto que em 2022 aconteceram 8.730 casamentos.
O IBGE informou que a redução mais expressiva no número de casamentos na série histórica aconteceu no ano de 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19 no Brasil; nesse ano aconteceram apenas 5.893 casamentos.
No Brasil, de 2013 a 2022 também houve uma redução no número de casamentos civis de cônjuges de sexos diferentes. Aconteceram 1.048.777 casamentos em 2013 e 959.019 casamentos em 2022, uma redução de cerca de 8,5% no período.
Casamentos com pessoas do mesmo sexo
No Piauí, em 2022, a idade média dos cônjuges solteiros e de sexos diferentes que iam se casar era de 29,3 anos para as mulheres e de 31,8 anos para os homens. Quando pelos menos um dos cônjuges era viúvo ou divorciado, a idade média foi de 40,3 anos para as mulheres e de 46,1 anos para os homens.
Em relação ao casamento civil de cônjuges do mesmo sexo, no Piauí registraram-se 40 casamentos em 2022, com um aumento de 33,3% em relação ao ano de 2021. Entre o período de 2013 a 2022, o maior número de casamentos de cônjuges do mesmo sexo foi registrado em de 2018, com 45 casamentos. Em 2022, dos 40 casamentos realizados, 25 deles foram entre mulheres (62,5%) e 15 entre homens (37,5%).
Taxa de Nupcialidade
No Piauí, em 2022, para cada 1.000 habitantes com 15 anos ou mais, 3,4 pessoas se casaram; essa foi a menor média do país. No Brasil, a taxa de nupcialidade foi de 5,9 pessoas. As maiores taxas foram de Rondônia, com 9,6 pessoas, e Distrito Federal, com 9,0 pessoas.
Em 2022, divórcios crescem 13,3% no Piauí
No ano de 2021 foram contabilizados 2.360 divórcios no Piauí; já em 2022 foram registrados 2.674 divórcios, um crescimento de 13,3%. Dentre os divórcios realizados em 2022, um total de 2.133 foram judiciais (79,7%) e 541 extrajudiciais (20,3%). No Brasil, em 2022, foram registrados 420.039 divórcios, com um aumento de 8,58% em relação ao ano de 2021.
Em 2022, dos divórcios judiciais um total de 1.086 deles era de casais com filhos menores, cuja guarda, em sua maioria, ficou com a mãe (63,44%), seguido da guarda compartilhada de ambos os cônjuges (31,03%), com o pai (3,5%), outra pessoa (0,37%) e sem declaração (1,66%). Em 2014, apenas 7,25% do total divórcios era concedido com a guarda compartilhada de ambos os cônjuges, número que foi avançando ano a ano, chegando a 2022 com 31,03%.
Fonte: Portal A10+
