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O Piauí ocupa as primeiras posições no ranking de focos de queimadas em 2023. Segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de segunda-feira (18) a terça-feira (19) foram registrados 175 focos de incêndio no estado. Esse número deixou o estado na terceira posição do país, ficando atrás de Pará, com 590 focos, e Tocantins, com 213 focos.
Com os dados apresentados, o estado ocupou a segunda posição no ranking nacional com 477 casos registrados na últimas 48 horas. O estado é o quinto do país com o total de 2649 casos até a segunda-feira (18).
O ranking mostra os focos registrados por municípios do Piauí em 24h. Segundo o INPE, Santa Filomena ocupa a primeira posição com 21 focos, Baixa Grande do Ribeiro com 14 focos, Currais com 14 focos e Riacho Frio com 13 focos.
Em setembro, pelo menos 4 incêndio de grandes proporções foram registrados. No inicio do mês, um incêndio de grandes proporções atingiu a zona urbana do município de Aroazes, no interior do Piauí e o pátio de veículos do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também foi atingido por um incêndio, na BR-343, em Campo Maior, interior do Piauí.
Um incêndio de grandes proporções, registrado no município de Manoel Emídio, região Sul do Piauí, foi controlado no dia 5 de setembro pelo Corpo de Bombeiros Militar. O fogo atingiu seu ponto mais crítico durante todo o dia de ontem, sendo controlado durante a noite.
Ainda este mês, a Prefeitura de São João da Fronteira, no Piauí, declarou situação de emergência por conta do incêndio florestal que se alastrou por mais de uma semana na divisa entre Ibiapina e o município.
No último final de semana, um incêndio de grandes proporções atingiu salas de aula no campus da Universidade Estadual do Piauí em Uruçuí, no Sul do estado. As chamas atingiram três salas de aula, o laboratório de sementes e um depósito do campus.
Cuidados
Os órgãos chamam a atenção para cuidados que evitem queimadas, tais como: não queimar lixo doméstico ou entulhos; não jogar pontas de cigarro, latinhas ou garrafas em vias públicas, pois elas podem facilitar o início de incêndios; evitar queimadas para renovar pasto ou plantação.
O coronel Emídio Oliveira, do Corpo de Bombeiros, ainda cita a importância da forma correta de descarte do lixo para evitar incêndios. “O lixo deve ser colocado no saco adequado para ser recolhido pela prefeitura. Já os resíduos sólidos precisam ser separados pelo morador, e levá-los aos locais destinados pelo município, que fará o recolhimento”, orienta.
Fonte: Portal A10+