Piauí registra queda no número de nascimentos pelo 3º ano consecutivo; Teresina teve a maior redução entre todas as capitais, diz IBGE - Geral
DADOS

Piauí registra queda no número de nascimentos pelo 3º ano consecutivo; Teresina teve a maior redução entre todas as capitais, diz IBGE

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nessa quarta-feira (10)


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O Piauí registrou um total de 38.438 nascimentos, no ano passado, queda de 8,2% em relação ao ano de 2023, quando foram registrados 41.884 nascimentos. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nessa quarta-feira (10).

Segundo o estudo, esse é o terceiro ano seguido de queda no quantitativo de nascimentos no estado. "A redução no número de nascimentos no Piauí em 2024 foi a terceira maior entre todos os estados da federação em 2024. São informações das Estatísticas do Registro Civil, do IBGE. Na série histórica da pesquisa, desde 2003, a média de nascimentos registrados no Piauí sempre foi acima de 40 mil, entretanto o ano de 2024 foi o primeiro abaixo dessa marca, com 38.438 nascimentos, sendo, portanto, o menor da série histórica. No ano de 2018, observouse o maior número de nascimentos de toda a série, com 48.830, o que representa uma redução de 10.392 nascimentos a menos em 2024, uma queda de 21,3% no período de 6 anos", diz a pesquisa.

  

Piauí registra queda no número de nascimentos pelo terceiro ano consecutivo, diz IBGE Foto ilustrativa
   

Teresina apresentou, em 2024, a maior redução de nascimentos entre todas as capitais do país

A capital piauiense registrou, em 2024, um total de 10.557 nascimentos, uma queda de 14,8% em relação ao ano de 2023, quando foram registrados 12.385 nascimentos. A redução registrada por Teresina foi a maior dentre todas as capitais do país.

"Na série histórica, no período de 2014 a 2024, o maior número de nascimentos registrados em Teresina foi em 2018, com 15.511. No ano de 2020, com o advento da pandemia da Covid 19, houve uma redução no número de nascimentos, chegando a 12.736. De 2021 a 2023, a média de nascimentos não recuperou os níveis pré-pandemia, permanecendo em pouco mais de 12 mil nascimentos e em 2024 caiu para 10.557. Ao compararmos o número de nascimentos de 2018, recorde da série histórica, com os nascimentos no último ano de 2024, temos uma redução de 4.954 nascimentos, o equivalente a uma queda de 32% no período de 6 anos".

Dados Nacionais

O Brasil apresentou um total de 2,37 milhões de nascimentos em 2024, uma queda de 5,8% no número de nascimentos em relação a 2023, redução que também foi observada em todas as unidades da federação. Os estados com os maiores indicadores de queda no número de nascimentos foram: Acre (8,7%), Rondônia (8,6%), Piauí (8,2%) e Roraima (8,0%). Os menores indicadores de queda no número de nascimentos ficaram com: Paraíba (1,9%), Alagoas (2,4%), Goíás (3,0%) e Santa Catarina (3,4%).

O país registrou uma queda de 5,8% no número de nascimentos em 2024, no que foi acompanhado por todas as capitais do país, exceto em duas delas: Recife, que permaneceu estável, e João Pessoa (PB), que apresentou um crescimento de 11,16%. As maiores reduções no número de nascimentos ficaram com: Teresina/PI (14,8%), Aracaju/SE (14,18%), Boa Vista/RR (9,30%), Salvador/BA (9,18%) e Rio de Janeiro/RJ (8,56%).

Fonte: Portal A10+ com informações do IBGE


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