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O Piauí registrou, em 2024, a menor proporção de domicílios com acesso a serviços pagos de streaming de vídeo entre todos os estados brasileiros. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 24,7% dos lares com televisão no estado contavam com esse tipo de serviço, uma queda de 2,7 pontos percentuais em relação a 2022, quando o percentual era de 27,4%.
Enquanto o Piauí apresentou retração, o cenário nacional permaneceu estável. Em todo o Brasil, 43,4% dos domicílios com televisão tinham acesso a serviços pagos de streaming em 2024, a mesma proporção registrada em 2022. Entre as unidades da federação, 14 apresentaram crescimento no acesso a esse tipo de serviço, 11 tiveram queda, e duas mantiveram os mesmos índices.
As maiores taxas de acesso foram observadas no Distrito Federal (55,9%), Santa Catarina (53,6%) e Amapá (51,9%). Além do Piauí, os estados com menor proporção de domicílios com streaming foram o Maranhão (27,9%) e o Ceará (28,4%).
A pesquisa do IBGE também revelou uma diferença significativa de renda entre os lares que possuem serviços de streaming e os que não possuem. No Brasil, o rendimento médio mensal real per capita em domicílios com acesso ao serviço foi de R$ 2.950, mais que o dobro da média registrada nos lares sem acesso, de R$ 1.390.
Queda também na TV por assinatura
O levantamento também apontou uma redução no acesso ao serviço de televisão por assinatura no Piauí. Em 2024, apenas 11,8% dos lares contavam com esse serviço, representando uma queda de 1,2 ponto percentual em comparação com 2016, quando a taxa era de 13%.
No Piauí, os domicílios com acesso à TV por assinatura apresentaram rendimento médio mensal real per capita de R$ 2.653, valor quase o dobro do observado nos lares sem esse serviço, que registraram média de R$ 1.301.
Em nível nacional, o serviço de TV por assinatura também perdeu espaço nos últimos anos. A proporção de domicílios brasileiros com esse tipo de serviço caiu de 33,9% em 2016 para 24,3% em 2024, uma redução de 9,6 pontos percentuais.
Fonte: Portal A10+